26 abril 2008

Propósitos

Propósitos

Você é quem é por uma razão.
Você faz parte de um plano complexo.
Você é uma criação original, preciosa e perfeita,
denominada como notável homem ou mulher de Deus.
Você tem essa aparência por uma razão.
Nosso Deus não cometeu nenhum erro.
Ele o teceu no útero,
você é exatamente o que ele quis fazer.
Os pais que você teve foram escolhidos por ele,
e, a despeito de seus sentimentos,
eles foram feitos sob medida
para os planos que Deus tem em mente,
e estão aprovados pelo Senhor.
Não, aquele trauma que você enfrentou não foi fácil
E Deus chorou por aquilo o ter machucado tanto;
mas foi permitido para moldar seu coração
para que você crescesse à sua imagem.
Você é quem é por uma razão.
Você vem sendo moldado pela vara do Senhor.
Você é quem é, amado,
porque há um Deus!

Russell Kelfer

24 abril 2008

UMA VIDA COM PROPÓSITOS - Rick Warren

"Este livro é dedicado a você. Antes que você nascesse,
Deus planejou este exato momento em sua vida.
Não é por acaso que você está segurando este livro.
Deus anseia que você descubra a vida que ele criou
para você — aqui na terra e para sempre na eternidade."

"Esta obra é mais do que um livro; trata-se de um
guia para uma jornada espiritual de 40 dias, que lhe
permitirá descobrir a resposta da mais importante
indagação da vida: “Afinal de contas, para que estou
neste mundo?”. Ao final desta jornada você conhecerá o
propósito de Deus para sua vida, e terá uma
compreensão mais ampla de como se encaixam todas as
peças da sua vida. Absorver essa perspectiva reduzirá
seu estresse, simplificará suas decisões, aumentará sua
realização pessoal e, o mais importante, o preparará
para a eternidade."
(trechos da introdução do livro)


Clique no link e baixe o livro em pdf

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23 abril 2008

Evidências da Existência de Deus

Evidências na Criação

Quando analisamos as coisas criadas, inclusive as estrelas, todos estes nos ensinam que há um Deus Criador, Onipotente e Onisciente:
“Mas pergunta agora às alimárias, e cada uma delas to ensinará; e às aves dos céus, e elas to farão saber. Ou fala com a terra, e ela te instruirá; até os peixes do mar to contarão. Qual entre todos estes não sabe que a mão do SENHOR fez isto?” Jó 12:7-9.
“Porventura, não está Deus nas alturas do céu? Olha para as estrelas mais altas. Que altura!” Jó 22:12. “Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste” Salmos 8:3.
“Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar”. Isaías 40:26.
Além de a natureza convidar-nos a contemplar a Deus nas obras criadas, as estrelas também o fazem. O estudo da astronomia auxilia-nos nesta investigação.


Em Isaías 40:18 e 26, Deus faz estas perguntas a todos os ateus rebeldes (não é o seu caso) que apesar das evidências não querer crer: “Com quem comparareis a Deus? Ou que cousa semelhante confrontareis com ele? Levantai os olhos e vede. Quem criou estas coisas?...” Ele continua: “Lembrai-vos das coisas passadas da antigüidade: eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus , e não há outro semelhante a mim...” Isaías 46:9.
Vejamos mais de perto a criação: o universo com suas bilhões de Galáxias (imagine quantos planetas existem nelas!); os instintos dos animais, que sabem a hora certa de hibernar, de adquirir alimentos, de desovar no período correto (peixes); o corpo humano, cuja complexidade é estarrecedora (o cérebro continua sendo um mistério aos cientistas): como explicar evolutivamente as mamas? Até que se desenvolvessem, os filhos morreriam de fome (o mesmo em relação aos demais mamíferos). E, se eles se alimentam de outra maneira, para que iriam necessitar do leite?
E o olho humano? (até Darwin ficava intrigado com isso). Este contém muitos músculos que trabalham harmoniosamente; a retina humana faz inveja aos cientistas especializados em computadores. Seus 100 milhões de bastonetes e de cones, e sua camadas de neurônios, realizam pelo menos 10 bilhões de cálculos por segundo! Seria possível a visão humana ter surgido por acaso? Darwin admitiu que isso era um problema quando escreveu: “Parece impossível ou absurdo, reconheco-o, supor que a [evolução] pudesse formar a visão”. [A Origem das Espécies, pág. 168] .
E assim, poderiam ser numerados muitos outros exemplos. Como disse o Biólogo Edwin Conklin: “A probabilidade de a vida originar-se por acaso é comparável à probabilidade de um dicionário completo surgir como resultado da explosão de uma tipografia”. Pode-se formar um dicionário através da explosão de uma tipografia? Claro que não! Imagine o universo com todas as suas criaturas, que é muito mais complexo!
Abrindo um parêntese, alguns cientistas afirmam ter descoberto que os homens descendem de primatas. Entretanto, precisamos aceitar o fato de que nem sempre a ciência está correta em suas conclusões:
Anos atrás os cientistas diziam ter descoberto o ancestral do homem: o Homem de Nebraska. “Após grande publicidade, por ter sido considerado como ancestral do homem, revelou-se mais tarde ser apenas um porco extinto. Toda “evidência” provinha originalmente de um único dente e, no entanto, reconstruções completas foram realizadas na época e circularam como capa de várias revistas científicas. Atitude bem pouco científica essa, não?”
Devemos aceitar o que está na Bíblia (
Gênesis 1 e 2) no que diz respeito à criação do mundo .

Evidências através Astronomia

“Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar”. (Isaías 40:26).
Vejamos algo mais sobre as estrelas – o que elas nos mostram sobre a existência de Deus:
Cada estrela, para manter-se em ignição e fornecer o calor e a energia sem os quais a vida seria impossível, gasta dezenas de toneladas de sua própria massa em cada segundo. Isto é lógico no sentido de que tudo que queima consome combustível. (a única exceção que conhecemos é o milagre da sarça ardente que só Deus é capaz de realizar).
De acordo com análises feitas por astrônomos e cientistas, se as estrelas consomem energia de si mesmas, elas não são eternas, pois a quantidade de massa que elas consomem – sua própria massa - (mais especificamente o sol) faria com que elas durassem apenas duzentos ou trezentos anos!
Além de nos mostrar que as estrelas não são eternas – foram “criadas”, esta evidência nos mostra que “alguém está fornecendo esta massa para as estrelas consumirem”, pois se isto não acontecesse, elas não mais existiriam, pois elas consomem massa de si mesmas. E este alguém é Deus!
Veja o quanto as estrelas nos falam sobre Deus!
Como disse o grande astrônomo William Herschell: “Louco é o astrônomo que não crê em Deus”.

Evidências Científicas

A Lei da CAUSA e EFEITO também dá-nos evidências da existência de um Criador.
Estudando as estrelas e o espaço, vemos que toda esta organização não pode existir por acaso. “Onde há um plano perfeito, há um projetista perfeito”.
“A lei das causas e efeitos é uma realidade universal. Não importa quão inédita e criativa seja uma obra. Aquele que a planejou, estará num plano superior a ela. Os EFEITOS, são manifestações condicionais de uma CAUSA; e a CAUSA, sempre, em quaisquer escalas, supera em níveis de importância, aos EFEITOS – sejam eles quais forem. ... .
Isto quer dizer que, se há o universo (EFEITO), tem de haver um Criador (a CAUSA) superior a tudo isto.

Evidências Biológicas

A teoria conhecida como BIOGÊNESE é uma evidência fortíssima em favor da existência de Deus. O cientista francês Louis Pasteur a propôs em meados do século XX. Que seria esta teoria? A doutrina de que toda a vida provém de vida. Ele provou isto em laboratório. Refutou a teoria conhecida como Abiogênese, que prega a “geração espontânea”, ou seja, a vida pode surgir de algo morto. Após a descoberta de Louis Pasteur, a Abiogênese caiu ainda mais no ridículo.

Evidências através de Jesus Cristo

Esta é a maior das provas acerca da existência de Deus. Além da Bíblia, a história e a Arqueologia comprovam que Jesus existiu ; enquanto Ele esteve na terra, realizou muitos milagres, e inclusive ressuscitou mortos. Pergunto: Pelo poder de quem Ele fez isto? A única explicação é aquela dada por Ele mesmo:
“Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo disse, e não credes. As obras que eu faço em nome de meu Pai testificam a meu respeito”. João 10:25. Sendo que Cristo passou por nosso mundo (conseguiu dividir a história), devemos acreditar nEle quando afirma existir Deus.
A fim de crer em Deus, não basta apenas ter estas e outras evidências: deverás exercitar sua fé através de um íntimo relacionamento com Ele por meio da oração, estudo da Bíblia e pela percepção de Sua atuação em tua vida. Dependerá muito também de sua busca:
“Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração”. Jeremias 29:13. Tenhas certeza de que Deus ouvirá o clamor de seu coração e com certeza sua vida tornar-se-á cheia de sentido e significado ao creres nEle.
Finalizo com as Palavras do grande físico, matemático e astrônomo inglês Isaac Newton:
“Este universo existe, e por esse único fato impossível, constitui-se em um milagre. Confirma um poder infinito, bem maior do que qualquer parte; uma unidade sustendo tudo, incluindo todos os outros mundos num só! É um mistério, o único indiscutível que conhecemos, implicando nele todos os atributos de Deus”.

(Citado em Mundos Maravilhosos de Philip L. Knox, pág. 47).

Estudos de Temas Atuais v.1.0

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19 abril 2008

CONHECER JESUS É TUDO

"A pergunta do jovem rico: "O que farei para herdar a vida eterna?", é a pergunta que palpita no coração da humanidade. O homem foi criado para viver. O que ele mais quer é viver. A vida pode ser a mais miserável das vidas, mas quando chega a hora da morte o homem se agarra com desespero à vida.
A morte é um intruso na experiência humana e por isso não é aceita. O maior desejo do homem é viver. Para ter vida ele é capaz de fazer qualquer coisa, pagar qualquer preço, realizar qualquer sacrifício. "O que farei para herdar a vida eterna?", é o grito desesperado do coração humano.


"E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (São João 17:3).

Você vê? O segredo da vida eterna não consiste apenas no conhecimento de um corpo de doutrinas ou na aceitação de uma determinada Igreja. O segredo é o conhecimento de uma pessoa: a pessoa maravilhosa que é Jesus Cristo. O verdadeiro cristianismo é um relacionamento de duas pessoas: o ser humano e Cristo. O que mais importa em nossa experiência espiritual não é o que cremos mas em quem cremos.
A razão para acreditar que o verdadeiro cristianismo é o relacionamento pessoal entre Cristo e o homem é que a justiça e o pecado só podem existir entre pessoas. Uma estrela, um gato, uma mesa ou uma pedra não podem pecar ou ser justos. Só as pessoas pecam. Por isto o pecado, mais do que a violação da lei, é a interrupção do relacionamento de amor entre Cristo e o ser humano.
Esta é a verdadeira tragédia do pecado. Quando peco, estou ferindo meu Jesus, ferindo a mim mesmo e trazendo separação entre ambos.
A maldade do pecado do Éden está melhor revelada no fato de Adão se esconder de Deus e não propriamente no comer do fruto proibido. O pior do pecado é isso: o ser humano que outrora corria e se jogava nos braços do Pai amante, depois de pecar, escondeu-se de medo e causou profundo sofrimento ao coração de Deus.
O Pai não estava triste porque alguém comeu uma fruta, Ele estava sofrendo por causa da separação.
Isto nos leva à conclusão de que a salvação e a vida eterna nada mais são do que uma reconciliação ou um novo relacionamento pessoal com o Senhor da salvação. Somos salvos, quando cremos em Jesus, quando amamos a pessoa de Jesus, não apenas Seu nome, nem Suas doutrinas, nem apenas Sua Igreja.
Não podemos, porém, amar uma pessoa sem conhecê-la, por isso o inimigo fará todo o possível para nos distanciar mais e mais de Deus, ou então para aproximar-nos dEle com uma idéia errada do Pai. O inimigo não quer que conheçamos Jesus ou, na pior das hipóteses, quer que O conheçamos com a imagem de um Deus tirano, ditador, preocupado mais com Suas normas do que com Seus filhos.
Com essa imagem de Deus que não inspira amor, inspira medo; não inspira desejo de servi-Lo, gera a obrigação de servi-Lo, o inimigo procura nos levar a uma religião triste, a um cristianismo formal. É o medo do castigo que nos leva a obedecer. O inimigo fica feliz com isso. Conseguiu o que queria. Se não conseguiu levar-nos para longe do Pai, ao menos trouxe-nos para perto dEle pelos motivos errados.
Conhecer Jesus é Tudo, sabe por quê? Porque ao conhecê-Lo como na realidade Ele é, ao conhecer o que Ele fez por nós na Cruz do Calvário, ao saber o quanto Ele nos amou e nos ama apesar de nossas atitudes ou de nossa rebeldia, não teremos outro caminho senão apaixonar-nos por Ele, amá-Lo com todas as forças de nosso ser. E porque O amamos, desejaremos ser como Ele é, viver como Ele quer. Vamos querer ver sempre um sorriso de felicidade em Seu rosto e conseqüentemente, deixaremos de fazer tudo aquilo que O deixa triste e faremos tudo aquilo que O deixa feliz.
Conhecer Jesus é tudo porque a salvação não provêm do esforço humano, ela é um presente de Deus e esse presente é a pessoa de Jesus Cristo. A salvação não vem de Jesus Cristo. A salvação é Jesus Cristo. Aceitar a salvação é aceitar a Jesus Cristo. Conhecer Jesus é ter a salvação e, portanto, ter a vida eterna.
Quando São João fala de "Conhecer Jesus" não está falando apenas de um conhecimento teórico. João vivia numa época em que predominava o pensamento helenístico. Os gregos endeusavam o conhecimento teórico. Para um grego dizer que conhecia uma flor, ele ia à biblioteca, estudava tudo o que as enciclopédias e livros falavam sobre a flor, e dizia: "Conheço a flor". João não. Para ele dizer que conhecia a flor, além de ler os livros, ele ia ao campo, tocava a flor, sentia a flor, cheirava a flor, acariciava-a e então dizia: "Conheço a flor".
Conhecer, para os gregos que viviam no tempo de João, era acumular conhecimento teórico. Conhecer, para o discípulo amado, era uma experiência de vida. O conhecimento teórico pode ajudar enquanto as coisas andam bem. O conhecimento experimental é, por sua vez, a única solução para os momentos de crise.
A maioria dos discípulos limitava-se a ouvir as palavras de Jesus. João ia mais além: ficava perto do Mestre e reclinava a cabeça no coração de Jesus. A diferença revelou-se na crise. Quando os judeus prenderam Jesus e O levaram ao Calvário, todo mundo O abandonou. O único que ficou perto foi aquele que não se contentou em ouvir Jesus, nem apenas saber acerca dEle, e sim o que procurou um conhecimento experimental.

"E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." (São João 17:3)

Simples como a flor, como uma criança, como um sorriso, como todas as coisas de Deus. Nós, os seres humanos é que às vezes complicamos as coisas, as tornamos difíceis e roubamo-lhes a beleza natural.
Pessoalmente, levei anos para entender algo tão simples. A minha experiência cristã quando jovem foi uma experiência asfixiante, mas Deus me ajudou a descobrir Jesus como uma pessoa e não simplesmente como uma teoria.
Corria o ano de 1972. Eu era missionário entre os índios da tribo Campa, que moram nas margens do rio Perené, na Amazônia de meu país. Naquela manhã de sexta-feira, saí de casa com o objetivo de visitar uma aldeia localizada a duas horas de caminho através da floresta. Não soube precisar em que momento perdi a trilha. Esforcei-me para achá-la, mas toda tentativa acabava me desorientando mais. Os minutos e as horas foram passando e então as nuvens escuras apareceram anunciando a tormenta.
A chuva chegou junto com a noite, implacável. Assentei-me no chão, debaixo de uma árvore, e vi passar o tempo, rogando a Deus que me ajudasse a sair daquela situação difícil. Não sei quanto tempo fiquei desse jeito, mas quando notei que a chuva tinha diminuído, reiniciei a caminhada em meio à escuridão e o barro. Estava completamente molhado, cansado, faminto e a esta altura, quase desesperado. "Você não pode parar, vai ter que continuar". Repetia. "Você vai conseguir. Daqui a pouco você achará a aldeia, não pode é ficar aqui parado."
Mas algo me dizia que tudo era inútil, que o melhor seria ficar ali e esperar a luz do novo dia. Ficar ali? Molhado como estava? Sozinho? E se alguma fera aparecesse? Era a primeira vez que me acontecia uma coisa assim. Eu não conhecia a selva. Tinha chegado da capital havia poucos meses. Senti que o medo estava tomando conta de mim e corri. Corri como um louco, como se alguém estivesse me perseguindo. A chuva molhava meu rosto, dificultando a visão, se é que se podia enxergar alguma coisa naquela escuridão.
Foi aí que escorreguei e caí floresta abaixo, cinco ou seis metros talvez. Estava cheio de lama. Não existia mais trilha. Só a escuridão e a música, que naquele momento para mim parecia infernal, que a chuva produzia ao entrar em contato com as folhas e o chão.
Eu não queria aceitar, mas estava perdido, completamente perdido. Tentei sair do buraco em que me achava. Segurei-me numa planta, mas esta desprendeu-se e tornei a cair na lama. Agarrei-me a um pequeno galho. Uma dor violenta obrigou-me a soltá-lo e acabei novamente na lama, com a mão cheia de espinhos. Tudo o que fazia era inútil, meus pés escorregavam na terra molhada e acabava sempre lá embaixo, no buraco e na lama.
Fiquei algum tempo meditando em silêncio e descobri a tragédia de minha vida. Olhando para trás vi que minha vida na igreja tinha sido como aquela noite. A vida toda tentando sair do buraco, a vida toda tentando viver à altura dos elevados princípios de minha igreja, cumprir os mandamentos e regulamentos e acabando sempre na mesma situação. Eu estava perdido em meio à igreja, com todas as suas doutrinas na cabeça. Cumprindo, de certo modo, todas as suas normas, eu estava perdido. E o pior de tudo: fazia dois anos que eu era um pastor.
Como num filme, minha vida toda começou a desfilar ante meus olhos. No pequeno local onde congregava quando era criança, havia um lugar especial em cima do púlpito para os Dez Mandamentos num quadro dourado. Era dever de todos saber de cor os mandamentos e guardá-los fielmente.
Desde pequeno aprendi as normas da igreja. Não pode isto, não pode aquilo. Fazer isto está errado, fazer aquilo outro também está errado.
- Ó Deus, - perguntava-me muitas vezes - como é possível viver assim?
E em meu coração de adolescente sentia um estranho conflito. Sabia tudo que devia e não devia fazer, mas não conseguia viver à altura dessas normas e isto me tornava infeliz. Só Deus sabe quantas vezes deitei-me na cama, sozinho, e ruminei meu desespero.
Atormentava-me a idéia de um Deus sempre zangado, sempre pronto a me castigar, esperando sempre de mim o cumprimento de todas as Suas normas.
Formei-me na Faculdade de Teologia aos 21 anos. Mas em lugar de ser feliz, sentia-me mais angustiado e perguntava: "Deus! O que acontece comigo? Por que esta sensação de que sempre estou errado, de que nada está certo?".
A resposta não vinha, mas o conflito aumentava. "Agora você é um pastor" - repetia para mim - "você tem que ser um exemplo para a Igreja. Se alguém tem que cumprir todas as normas ao pé da letra é você".
Como foram tristes os primeiros anos de meu ministério! Não que eu fosse um grande pecador. Meus pecados poderiam ser chamados de "suportáveis". Eram "pequenos erros". Mas eu sabia que para Deus não havia classificação de pecados, e isso me angustiava. O pior de tudo era que eu conhecia a doutrina de Cristo. Sabia de cor todas as doutrinas da Igreja. Sabia os mandamentos de cor, centenas de versos de cor. Pregava de Jesus e voltava para casa triste. Sempre com aquela sensação de que alguma coisa estava errada. Deitava e levantava cada dia com as normas e os princípios na cabeça. Andava sempre pensando no que devia ou não fazer. A angústia não desaparecia. Deus foi muito bom comigo porque, apesar de tudo, deu-me muitas pessoas para Jesus nesses dois primeiros anos de ministério.
Aquela noite, lá no interior da mata, molhado e cheio de lama, entendi, pela primeira vez, o que acontecia comigo. Eu estava perdido em meio duma amazônia de doutrinas, normas, leis e teologias. Perdido em meio à Igreja!
Olhei para um lado e para o outro. Onde estava o Jesus do qual pregava? Estava lá, distante, atrás das nuvens. Na minha cabeça só havia teorias, normas e doutrinas. Tive vontade de chorar como uma criança, porque me sentia sozinho. Eu conhecia um nome, não uma pessoa, eu amava uma Igreja e não o maravilhoso Senhor dessa Igreja, eu tinha comigo normas e regulamentos, mas não tinha Jesus e naquela hora não precisava de normas, não precisava de doutrinas, nem de uma Igreja, precisava de uma pessoa.
Chorei aquela noite a tragédia de ter vivido sempre só, tentando sair do buraco e achar a trilha certa, mas acabando sempre na mesma situação, na lama e na desgraça.
A chuva estava passando "Um milagre" - disse em meu coração - "preciso de um milagre. Só um milagre poderá tirar-me daqui". E comecei a gritar com todas as forças de meu ser. Na selva, quando alguém está perdido tem que gritar. Se alguém ouvir seu grito, gritará por sua vez e assim ambos poderão se ajudar.
De repente, pareceu-me ouvir uma voz distante. Gritei. Minha voz perdeu-se na imensidão da floresta e o vento me trouxe a resposta. Alguém estava gritando ao longe. Alguém estava lá. Continuei gritando e o grito foi se aproximando. Cada vez mais e mais. Pude perceber os passos e depois ver a silhueta de alguém. Ao chegar perto de mim, vi seu rosto. Era um índio. Estendeu-me o braço, segurou minha mão e puxou-me. Era uma mão forte, cheia de calos. Puxou-me com firmeza até chegar lá em cima:

- Quem é você? - perguntei.

Não respondeu.

- Como você se chama?

Silêncio.

- De onde você veio?

A mesma resposta.

Segurou-me o braço e começou a caminhar. Seus passos eram firmes. Em momento nenhum respondeu minhas perguntas.
Andamos em silêncio algum tempo até chegarmos a certo ponto. Lá embaixo havia luz. Era o lugar que eu estava procurando. Estava a salvo.
Na manhã seguinte desci até uma pequena cachoeira para me lavar. Ajoelhei-me ouvindo a música da água ao cair e o canto dos pássaros. Pela primeira vez senti que não estava mais sozinho. Então orei: "Senhor Jesus, agora sei que não és uma doutrina, és uma pessoa maravilhosa. Como fui capaz de andar sozinho a vida toda? Ó Senhor, agora entendo porque não era feliz. Estava faltando o Senhor na minha vida. Quero amar-Te Senhor. Quero segurar sempre Teu braço poderoso. Sei que sem Ti estou perdido. Quero daqui para frente estar preocupado só em segurar Tua mão de amigo, quero sentir-Te ao meu lado. Saber que não estás somente lá nos Céus, mas aqui, comigo. Hoje entendo o que estava faltando. Estava faltando Tu, Jesus querido".
Desde aquele dia comecei a encarar a vida cristã não como uma pesada carga de normas, proibições e regulamentos, mas como a maravilhosa experiência de caminhar lado a lado com Jesus. As doutrinas começaram a ter vida para mim. Tudo o que antes era opaco e sem cor começou a adquirir o maravilhoso brilho da felicidade. Aquele índio me ensinou uma lição que precisava aprender. Talvez a maior lição de minha vida. Sozinho estaria sempre perdido, sempre angustiado, sempre infeliz. Precisava da ajuda de um amigo que conhecesse o caminho melhor do que eu. E achei esse amigo em Jesus.
Poderia você abrir o coração a Jesus neste momento? Você não está só. Talvez ao longo dos anos essa sensação de carregar um vazio interior o acompanhou, mesmo você fazendo parte de uma igreja cristã. Por quê? Simplesmente porque Jesus nunca passou de ser um nome ou uma doutrina bonita. Mas neste momento Ele quer Se tornar para você uma pessoa real. Ele o convida a viver a mais linda experiência de amor. Está você disposto a aceitá-Lo? Lembre-se: Conhecer Jesus é tudo.

ORAÇÃO

Pai querido, o segredo da vida eterna está em conhecer-Te. Por isso, estou aqui, suplicando: vem cá, Senhor, fica comigo. Participa do meu dia-a-dia e dá sentido a minha vida. Em nome de Jesus. Amém.

PR. ALEJANDRO BULLÓN

16 abril 2008

Humor Cristão



Imagens colhidas no blog:
http://www.jasielbotelho.blogspot.com/

12 abril 2008

JEJUM BÍBLICO

No final de 2007, a missionária Cláudia Simião da Silva, de 35 anos, morreu depois de jejuar durante um mês e obrigar duas sobrinhas, a irmã e a sogra a acompanharem o retiro. Ela foi encontrada morta em Belford Roxo, Baixada Fluminense do Rio de Janeiro. Desde que o caso virou notícia, dezenas de e-mails chegaram à redação da Enfoque criticando a postura da missionária e trazendo dúvidas sobre o jejum.

Segundo informações da Polícia, Cláudia esperava um enviado divino que as tirasse da cidade e as levasse para uma casa na zona sul. Confinadas por quase dois meses em casa, as irmãs da vítima, Adrielle, 9, e Grazielle Souza Santos Simião, 11, foram internadas apresentando quadro de desnutrição e de confusão mental. E a missionária tinha instrução. Formada em Teologia e cursando Direito, segundo vizinhos, ela era desviada de uma Igreja Batista de um bairro próximo.


A Bíblia é muito clara sobre como deve ser feito o jejum: de forma racional, específica e que agrade a Deus. Mas é sempre na hora de colocá-lo em prática que surgem algumas dúvidas como: o que é o jejum? Como deve ser feito? Jejum de televisão e de refrigerante são válidos?

O que se observa no meio evangélico, principalmente no pentecostal, onde a prática é mais comum, é que existe ainda uma grande dúvida, confusão ou ignorância acerca do jejum e da sua prática correta. Segundo o dicionário, jejum significa abster-se de todo alimento, especialmente como uma observância religiosa. Na Bíblia, grandes homens consideravam o jejum importante. São eles Moisés, Davi, Elias, o próprio Jesus, Paulo e Cornélio. Até o próprio rei Acabe achou graça diante de Deus através do ato.

Rita Eulália de Paula, de 44 anos, da Assembléia de Deus – Ministério Belém, Campinas (SP) – é dessas pessoas que encontram vitória e recebem poder por meio do jejum. Para conseguir a liberação de um processo judicial que estava parado na Justiça há anos, ela fez um jejum durante 40 dias. Trocou os alimentos sólidos por líquidos, perdendo assim 10 quilos. Mesmo com o jejum, o processo ainda demorou alguns meses até sair. “Fui perseverante. A bênção era minha e estava decretado. Foi algo entre eu e Deus, onde pude mostrar minha autodisciplina”, afirma.

A pastora metodista carioca Miriam Amaral elogia a força de vontade de muitos, no entanto, faz algumas ressalvas importantes. Uma delas é que o jejum deve ser motivado por um desejo profundo de maior intimidade com Deus e não visando o interesse pessoal: “O jejum é uma disciplina espiritual e se refere à abstenção de alimentos para finalidades espirituais. É uma maneira de nos humilharmos, reconhecermos a nossa pequenez e as nossas próprias limitações. É quebrantamento da carne a fim de obtermos um bem maior”.

Miriam, que também é mestre em aconselhamento pastoral e doutoranda na área de ministérios no Asbury Theological Seminary, em Wilmore, nos Estados Unidos, cita alguns casos na Bíblia que, segundo ela, são exemplos de que é possível usar o jejum para diferentes fins, motivados por diferentes sentimentos. Josafá, no livro de 2 Crônicas, teve medo e pôs-se a buscar ao Senhor. Ester jejuou por três dias, a fim de pedir o favor do rei para não exterminar o seu povo. Já nos exemplos de Jesus e do apóstolo Paulo, aconteceu a motivação de consagração para o início de seus ministérios.

EQUÍVOCOS MAIS COMUNS

Um dos erros mais cometidos por grande parte dos evangélicos é a abstenção de água. Jejuar significa abster-se completamente de todo alimento, mas não exclui a ingestão de água. Estudos comprovam que a água não é estimulante aos apetites do corpo. Qualquer jejum com duração de vários dias exige o uso de água. Moisés recebeu ajuda sobrenatural de tal maneira que pôde ficar 40 dias sem alimento e sem água, mas isto foi uma exceção.

Se uma pessoa toma café ou suco, não está realmente jejuando, no sentido primordial da palavra, mas se a pessoa estiver fazendo-o ao Senhor, será considerado como um “jejum parcial”. O músico Renato Fernandes, 25, da Igreja Congregacional em Santos (SP) é um dos que optam pelo jejum parcial. Como trabalha na área da construção civil, ele afirma que um jejum completo o prejudicaria em seu trabalho. Nas vezes em que optou por esse tipo de jejum, teve conseqüências como dores de cabeça e fraqueza: “Opto por um jejum mais leve. Nesse período, me retiro para estreitar minha intimidade com Deus”.

Às vésperas da Santa Ceia e de eventos importantes, o músico, ao lado de outros integrantes do ministério de louvor, faz um jejum de televisão e refrigerante, além de se abster de alimentos. “Para nós, jovens, é uma forma de sacrifício. Este é o intuito do jejum – sacrificar a carne para estar mais perto de Deus”, justifica.

O pastor presidente da Igreja Batista Ministério Reviver, Keneddy Fábio, diz que nos primeiros dias de abstenção é comum a pessoa se sentir fraca. “Com alguns dias de jejum a força voltará, mesmo enquanto o jejum continua”, assegura, alertando que, em geral, as pessoas confundem fome com apetite. Ele usa como base a tese de que quando sentimos a necessidade de comida, por hábito, temos apetite. Quando se perde alguma refeição, o apetite exige satisfação, produzindo as “dores” de estômago. “Fome verdadeira só começa no fim de um jejum prolongado, e isso pode durar várias semanas”, explica. Para ele, que já fez diversos jejuns, as dores de cabeça e a fraqueza não são desculpas para não realizá-los, e explica que, em muitos casos, as dores físicas são provenientes de hábitos de alimentação indisciplinados, como o consumo excessivo de café e doces.

Até mesmo a medicina se rendeu aos benefícios do jejum bíblico. Hoje em dia, os melhores nutricionistas aconselham um jejum de alimentos sólidos, uma vez por semana, só com sucos e diversos líquidos, a fim de promover a desintoxicação do corpo. Apesar de indicado, o jejum bíblico deve ter um limite, já que o organismo não pode ficar durante um tempo longo sem certos nutrientes. A ausência deles pode prejudicar o metabolismo, acarretando doenças.

Celso de Carvalho

DÚVIDA DO LEITOR: CRIANÇA PODE FAZER JEJUM?

Claro que não! Crianças em fase de crescimento precisam de certos nutrientes para seu desenvolvimento. O corte da alimentação pode prejudicar o metabolismo da criança. Pré-adolescentes até podem jejuar, ainda que parcialmente, desde que a decisão seja espontânea e esteja dentro de um propósito bíblico. Cortar a alimentação pura e simplesmente, sem o intuito de intimidade com Deus, nada mais é do que fazer greve de fome.


ANTES DE INICIAR UM JEJUM, SAIBA QUE:

Jejuar é a restrição do apetite.
O jejum deve colocar Deus em primeiro lugar.
Jejuar é uma maneira de buscar a Deus.
Jejum bíblico é uma espécie de arma secreta do crente como recurso aliado da oração.
Jejum é uma forma de mostrar a Deus a urgência da necessidade declarada na oração.
Portadores de diabetes não podem realizar o jejum.
Usuários de certos medicamentos devem consultar seus médicos antes de começar.
Não jejue somente quando há crise, antecipe-se. O Espírito de Deus quer nos prevenir quanto à aproximação dos temporais.
O jejum pode ser individual ou coletivo.
Não jejue por rotina.
Fique firme durante o jejum. São comuns os ataques do diabo nesse período.
Consuma água pura durante o ato. Isso fará bem ao sistema renal e ajudará o organismo a expelir substâncias tóxicas.

Extraído de Matéria publicada na
Revista Enfoque Gospel - Edição 80

http://www.revistaenfoque.com.br/index.php?edicao=80&materia=1011

A VERDADEIRA FELICIDADE

“ Feliz é o homem que não se diverte com o que não tem valor para Deus.” Tradução livre da Sunrise Good News Bible

Sempre valorizamos o texto que diz que “bem-aventurado é homem que não se assenta na roda dos escarnecedores” que pertence ao versículo 3 do salmo primeiro, mas nem sempre entendemos porque isso é importante. Para alguns a bíblia estaria até se opondo ao ato de divertir-se entre amigos a alguma licença para falar coisas engraçadas ou jogar conversa fora, dizem estes que essa proibição não faz sentido pois a descontração faz bem a vida até mesmo Salomão em seus provérbios diz que “o coração alegre aformoseia o rosto”. A versão em inglês citada no início, que é uma transliteração, embora não seja propícia para um estudo profundo tem sua utilidade devocional, e ela deixa bem claro qual é o tipo de descontração que o servo de Deus não pode ter “divertir-se com o que não tem valor para Deus”. Na roda dos escarnecedores via de regra, divertem-se com o que não tem valor para Deus. O que tem valor para Deus, deve ter valor para seus servos.
Qual é a graça em divertir-se com as macacadas de alguém, que bêbado, assume comportamento que o torna ridículo? Deus ama as pessoas, e não tem valor para ele quando alguém é considerado ridículo.
Qual é a graça em divertir-se com depravação sexual, usando pessoas e descartando-as sem construir nenhuma estrutura familiar sólida, apenas vivendo como objeto de consumo vivo e descartável? Não tem valor para Deus olhar para as pessoas como instrumento de satisfação pessoal e egoísta, pois ele deseja o melhor para todos e não abre mão de fazer tudo para nos resgatar do pecado.
Qual é a graça em rir-se de quem caminha a passos largos para a morte, só porque enquanto está doidão provê algumas gargalhadas? Deus quer dirigir o caminho dos homens para a vida que está em Cristo Jesus.
Qual tem sido sua diversão? Com quem você tem andado? Com aqueles que divertem-se com o que é inútil para Deus, ou com bons e verdadeiros amigos que fazem a vontade de Deus e edificam-se mutuamente na igreja de Cristo?
Vale a pena refletir sobre isso e, se for o caso, fazer uma mudança radical.

09 abril 2008

Dez razões para ler a Bíblia


1) Você sabe que só a Bíblia muda a mente e o coração. Rm. 12.2
2) Você não quer cometer o quê para Jesus é um erro grave. Mt. 22.29 e Mc 12:24
3) Você sabe que buscando primeiro o Reino, tudo lhe será acrescentado. Mt. 6:33
4) Você não quer a destruição do Povo de Deus. Os. 4:6
5) Você quer ser um adulto em termos espirituais. Hb. 5:13
6) Você deseja intimidade com o seu Salvador. Lc. 24:27
7) Você sabe que só o Pão da Vida alimenta de verdade. Lc. 24:32
8) Você quer crescer na fé. Rm. 10:17
9) Você quer se aproximar do Espírito de Deus. Jo. 16:8
10)Você quer descobrir o segredo do apóstolo Paulo. Fp. 4:11,13

08 abril 2008

O Que Era o Espinho na Carne de Paulo?

"E para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte. Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo" (2 Coríntios 12:7-9).

Há muitas especulações sobre o espinho na carne de Paulo. Alguns pensam que ele estava perdendo sua visão. Outros dizem que ele tinha uma dificuldade de falar, ou alguma forma de paralisia. O fato é que ninguém sabe o que era! Paulo não disse, e todas as nossas especulações nos deixarão ainda sem nenhuma resposta certa.
Mas há algumas coisas que podemos aprender aqui:
* Precisamos admitir quando não sabemos. A arrogância de alguns que parecem pensar que têm todas as respostas, até mesmo as coisas secretas de Deus (veja Deuteronômio 29:29), é assustadora. "Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus" (1 Pedro 4:11). Quando Deus fala, precisa-mos falar com confiança e com audácia. Quando ele se cala, não ousemos ter a presunção de falar.

* Precisamos entender que Deus pode dizer não. Promessas tais como João 15:7 ("Pedireis o que quiserdes, e vos será feito") são freqüentemente mal entendidas. Muitas pessoas acreditam e pregam que Deus dará tudo que pedimos. Mas outras passagens nos recordam que as orações precisam ser de acordo com a vontade de Deus, não com a nossa (1 João 5:14; Tiago 4:3). O caso de Paulo mostra claramente que Deus pode dizer não ao pedido de um discípulo fiel. Quando não recebemos o que pedimos, isso não é necessariamente evidência de falta de fé. Pode simplesmente sugerir que Deus, em sua infinita sabedoria, decidiu que era melhor não conceder o pedido.
* O povo de Deus sofre nesta vida. A doutrina popular de que os justos são sempre abençoados e protegidos do sofrimento nesta vida é absurdo e falso. Paulo era dedicado como qualquer cristão e sofreu mais do que a maioria. Jesus nunca pecou, mas sofreu terrivelmente. Os pregadores de hoje que declaram que o sofrimento prova uma falta de fé estão condenando alguns dos maiores homens que viveram, entre eles Jó, Paulo e até mesmo o Filho de Deus!

por Dennis Allan

04 abril 2008

A Diferença entre o Discípulo e o Crente

Todo discípulo é um crente,
mas nem todo crente é um discípulo.
Sabe porquê?

O crente espera pães e peixes; o discípulo é um pescador.
O crente luta por crescer; o discípulo luta para reproduzir-se.
O crente se ganha; o discípulo se faz.
O crente depende dos afagos de seu pastor; o discípulo está determinado a servir a Deus.
O crente gosta de elogios; o discípulo do sacrifício vivo.
O crente entrega parte de suas finanças; o discípulo entrega toda a sua vida.
O crente cai facilmente na rotina; o discípulo é um revolucionário.
O crente precisa ser sempre estimulado; o discípulo procura estimular os outros.
O crente espera que alguém lhe diga o que fazer; o discípulo é solícito em assumir responsabilidades.
O crente reclama e murmura; o discípulo obedece e nega-se a si mesmo.
O crente é condicionado pelas circunstâncias; o discípulo as aproveita para exercer a sua fé.
O crente exige que os outros o visitem; o discípulo visita.
O crente busca na palavra promessas para a sua vida; o discípulo busca vida para receber as promessas da Palavra.
O crente pensa em si mesmo; o discípulo pensa nos outros.
O crente se senta para adorar; o discípulo anda adorando.
O crente pertence a uma instituição; o discípulo é uma instituição em si mesmo.
Para o crente, a habitação do Espírito Santo em si é sua meta; para o discípulo, é meio para alcançar a meta de ser testemunha viva de Cristo a toda criatura.
O crente vale porque soma; o discípulo vale porque multiplica.
Os crentes aumentam a comunidade; os discípulos aumentam as comunidades.
Os crentes foram transformados pelo mundo; os discípulos transformaram, transformam e transformarão o mundo.
Os crentes esperam milagres; os discípulos os fazem.
O crente velho é problema para a igreja; o discípulo idoso é problema para o reino das trevas.
Os crentes se destacam construindo templos; os discípulos se fazem para conquistar o mundo.
Os crentes são fortes soldados defensores; os discípulos são invencíveis soldados invasores.
O crente cuida das estacas de sua tenda; o discípulo desbrava e aumenta o seu território.
O crente se habitua; o discípulo rompe com os velhos moldes.
O crente sonha com a igreja ideal; o discípulo se entrega para fazer uma igreja real.
A meta do crente é ir para o Céu; a meta do discípulo é ganhar almas para povoar o Céu.
O crente maduro finalmente é um discípulo; o discípulo maduro assume os ministérios para o Corpo.
O crente necessita de festas para estar alegre; o discípulo vive em festa porque é alegre.
O crente espera um avivamento; O discípulo é parte dele.
O crente agoniza sem nunca morrer; o discípulo morre e ressuscita para dar vida a outros.
O crente longe de sua congregação lamenta por não estar em seu ambiente; o discípulo cria um ambiente para formar uma congregação.
Ao crente se promete uma almofada; ao discípulo se entrega uma cruz.
O crente é sócio; o discípulo é servo;
O crente cai nas ciladas do diabo; o discípulo as supera e não se deixa confundir.
O crente é espiga murcha; o discípulo é grão que gera espigas saudáveis.
O crente responde talvez... o discípulo responde eis-me aqui.
O crente preocupa-se só em pregar o evangelho; o discípulo prega e faz outros discípulos.
O crente espera recompensa para dar; o discípulo é recompensado porque dá.
O crente é pastoreado como ovelha. O discípulo apascenta os cordeiros.
O crente se retira quando incomodado; o discípulo expulsa quem realmente quer incomodá-lo: os demônios.
O crente pede que os outros orem por ele; o discípulo ora pelos outros.
Os crentes se reúnem para buscar a presença do Senhor; o discípulo carrega a Sua presença através do Espírito Santo.
Ao crente é pregada somente a salvação pelo Sangue de Jesus; O discípulo toma a Santa Ceia e anuncia às potestades do ar a vitória de Cristo sobre elas, para a Glória de Deus.
O crente segue tentando limpar-se para ser digno de Deus; o discípulo não se olha mais e faz a obra na fé de que Cristo já limpou.
O crente espera que alguém lhe interprete as escrituras; o discípulo conhece a voz de seu Senhor e testemunha dEle.
O crente não se relaciona com membros de outras igrejas; o discípulo ama a todos pois isto é uma ordem de Deus, e só assim o mundo o reconhecerá como discípulo de Jesus.
O crente procura conselhos dos outros para tomar uma decisão; o discípulo ora a Deus, lê a Palavra e em fé toma a decisão.
O crente espera que o mundo melhore; o discípulo sabe que não é deste mundo e espera o encontro com seu Senhor.
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INFORMAÇÃO LEGAL


Esclarecemos que o blog da "IGREJA BATISTA NOVA VIDA", exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal, que dispõem sobre a "livre manifestação do pensamento" e a "livre expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença". Salientando ainda o inciso VI, do mesmo artigo, que sentencia "é inviolável a liberdade de consciência e de crença".

Fonte: Constituição do Brasil

Sobre direitos autorais, nos baseamos na lei nº. 9610, de 19/02/1998, que rege (Capítulo IV, artigo 46º), que diz: "Não constitui ofensa aos direitos autorais: III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra."

Fonte: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Leis/L9610.htm

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