25 novembro 2008

Comunicação com os mortos e reencarnação

O texto a seguir foi copiado de um dos artigos escrito pelo Pastor Ciro Sanches Zibordi, publicados em seu excelente "Blog do Ciro".
Nestes artigos o pastor responde ás perguntas feitas por várias pessoas que tem dúvidas acerca dos assuntos referentes á palavra de Deus.
O Pastor Ciro tem opiniões firmes e fortemente baseadas nas escrituras, criticando com certa aspereza e por vezes usando seu tom irônico particular, tudo e todos que se "afastam" ou "tropeçam" nas verdades bíblicas, não poupando nem mesmo famosos pregadores.
Indicamos a visita ao Blog do Pastor Ciro, mas prepare-se para ser impactado e até mesmo desafiado por seus textos diretos e palavras contundentes.
Aproveite seus artigos, pois são excelente fonte de conhecimento bíblico.

Deus os Abençoe...



Comunicação com os mortos e reencarnação


Josinaldo Justino pergunta:

Paz e graça, irmão Ciro.

Conheci o seu blog há poucos dias e gostei muito do conteúdo do mesmo. Sou cristão há quase 22 anos, e faz mais de 10 anos que atuo como professor de Escola Dominical. Sirvo ao Senhor na Assembléia de Deus e tenho enfrentado uma grande dificuldade para explicar o texto de Mateus 17.1-9.
A passagem acima diz que os discípulos viram Moisés e Elias! Sobre Elias não há nenhum problema; ele não morreu e foi elevado ao Céu por um redemoinho (2 Rs 2.11). Mas, e Moisés? O próprio Deus declara que morreu (Js.1.2)! O ocorrido não se trata de uma visão, visto que Pedro se prontifica em construir tendas para Moisés, Elias e o Senhor...
Esse texto tem sido um prato cheio para os espíritas, pois alegam que os mortos podem voltar e se comunicar com os vivos, e isso sob a autoridade de Jesus. Não tenho nenhuma dúvida sobre a malignidade das doutrinas espíritas, mas até o dia de hoje não consegui uma explicação plausível. O que o irmão tem a dizer sobre o assunto?

Josinaldo



Pastor Ciro responde:

Prezado Josinaldo,

A paz do Senhor!

Agradeço-lhe pelas palavras de incentivo.

Por que, na Transfiguração, apareceram Moisés com Elias? Porque eles são os principais representantes dos tempos do Antigo Testamento. Moisés, além de profeta, foi o líder de Israel em boa parte de sua jornada, sendo também o representante da Lei, posto que a recebeu diretamente do Senhor. Quanto a Elias, trata-se do representante dos profetas, um homem de Deus com muita autoridade.

Quem os trouxe ao nosso mundo, por assim dizer, foi o próprio Filho de Deus, que tem todo o poder e faz o que lhe apraz. Não se trata, nesse caso, de comunicação com os mortos, posto que ao Senhor, que é o Deus dos vivos e o Todo-Poderoso, tudo é possível.

Os exegetas (ou eisegetas) espíritas valem-se de Malaquias 4.5, uma profecia que se cumpriu parcialmente no período neotestamentário — pela qual Jesus disse: “... todos os profetas e a lei profetizaram até João [Batista]. E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir” (Mt 11.13,14) —, para afirmar que João Batista teria sido a reencarnação de Elias. Mas este foi levado ao Céu, sem passar pela morte, como o irmão mencionou (2 Rs 2.11). Como o seu espírito poderia reencarnar, haja vista não ter desencarnado?

Quando Jesus afirmou que João Batista era o Elias que haveria de vir, estava apenas enfatizando a semelhança dos ministérios proféticos de ambos, conforme se lê em Lucas 1.17: “e irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos e os rebeldes, à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto”. Em outras palavras, Deus deu a João a autoridade espiritual de Elias.

Já que os espíritas querem interpretar o ocorrido fora de contexto para defender a falaciosa comunicação com os mortos, têm eles também de aceitar que quem apareceu na Transfiguração foi Elias, e não João Batista! Ora, como aquele teria reencarnado em João Batista sem ter morrido? Nesse caso, a mesma passagem que eles usam forçosamente em prol da comunicação com os mortos refuta a falaciosa doutrina da reencarnação! Segue-se que os dois representantes do Antigo Testamento foram convocados por Deus, a fim de que conversassem com o Senhor Jesus acerca de sua obra vicária (Lc 9.28-31). Foi isso o que aconteceu.

Quanto ao fato de que a Palavra de Deus condena a comunicação com os mortos — que na verdade é uma comunicação com demônios que se passam por espíritos de pessoas falecidas —, considero o seguinte: a Bíblia Sagrada condena a suposta comunicação com os mortos de modo contundente. Vemos isso, por exemplo, em 1 Samuel 28.

Ali, o rei Saul, depois de perder a comunhão com Deus, pensou que conversaria com o profeta Samuel. Os espíritas kardecistas também usam, equivocadamente, esse episódio para dar fundamentação bíblica à falaciosa doutrina da comunicação com os mortos. Mas jamais Samuel voltaria para falar com alguém, principalmente com Saul, a quem o Senhor rejeitara: “... o SENHOR lhe não respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas” (1 Sm 28.6).

Há muitas provas de que quem falou com Saul não foi o profeta Samuel. Primeiro, porque a Bíblia não diz que foi Samuel quem lhe apareceu, mas que Saul entendeu que era ele (1 Sm 28.14). Aquele suposto Samuel mentiu, ao dizer que, no dia seguinte, o rei e todos os seus filhos seriam mortos (1 Sm 28.19). Quando em vida, o profeta Samuel foi um homem íntegro (1 Sm 3.19). Mentiria depois de morto?

Mas a maior evidência de que aquele que falou com Saul não passava de um agente de Satanás é que uma das razões pela qual o rei morreu foi a sua decisão de consultar uma feiticeira-médium: “... morreu Saul (...) também porque buscou a adivinhadora para a consultar” (1 Cr 10.13). Portanto, biblicamente, não existe a mínima possibilidade de comunicação dos vivos com os mortos, pois “está posto um grande abismo” entre eles (Lc 16.26; 2 Sm 12.23).

Em Cristo,

CSZ

Leia este texto no Blog do Ciro.

28 outubro 2008

Crer em Jesus e o mais importante

Crer em Jesus é o mais importante


Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece (João 3.36).

Crer em Jesus é o assunto mais importante da nossa vida pelo fato de carregar as bênçãos do Senhor. Se uma pessoa não confia no Filho de Deus, não alcança a vida eterna com Cristo. Assim, por toda a eternidade, estará em sofrimento, longe do Senhor. Além disso, nesta vida, ela também não terá o Senhor como Pai, tampouco poderá contar com a proteção divina, pois a ira do Altíssimo sobre ela permanecerá.

Como somente um quarto dos habitantes da Terra se declara cristão, então, sabemos quantos não conhecem o Senhor e estão debaixo da ação do inimigo, o qual, quando quer e do modo que deseja, usa-os para seus mais perversos intentos.

A tragédia maior dos perdidos é que eles não sentem a necessidade de conhecer Jesus. Eles vivem sem esperança e, longe do Criador, quer queiram, quer não, são súditos do império das trevas. Essas pessoas andam segundo o curso desse mundo, do modo como deseja o príncipe da potestade do ar, o qual opera em todos os não-salvos.

Agora, entre os que se dizem cristãos, quantos realmente o são? Dentro das igrejas evangélicas, muitos estão somente praticando rituais religiosos. Será que possuir o cartão de membro irá ajudá-los no Grande Dia?

A vida eterna começa quando aceitamos o Senhor Jesus como Salvador e Senhor e pautamos nossas atitudes pelos Seus ensinamentos. Dessa forma, passamos pela porta estreita e andamos pelo caminho apertado, que nos leva à felicidade eterna. Alcançamos o Céu quando cremos, de fato, em Jesus e não quando reconhecemos que Ele existe, que é bom e é o único Caminho.

A rebeldia aos mandamentos do Senhor é uma declaração de que, realmente, não cremos nEle, não Lhe obedecemos e não O amamos. Todos aqueles que fazem o que acham melhor e agradam constantemente à carne manhosa jamais verão o Reino de Deus.

Grandíssimo é o número de “cristãos” que não conhecem a vida. Eles vegetam em nossas igrejas, enquanto comentam com despeito sobre aqueles que praticam a Palavra e, por isso, recebem bênçãos, enquanto eles nada conseguem.

Como mudar isso? Basta crer, de fato, no Filho de Deus.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

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Recebido por email

27 outubro 2008

Bebidas e Cigarros - Como Parar

Como posso parar de beber ou de depender das drogas? (Rm 13.13-14)

Em ambos os casos, a pessoa tem de tomar uma decisão de parar. Eu não creio na diminuição gradual do cigarro, narcóticos ou do álcool. Você precisa parar de uma vez por todas, Isso quer dizer que você tem de abandonar completamente qualquer coisa que possa vir a tentá-lo (Rm 13.13-14).
No meu caso, quando eu encontrei a Jesus, eu joguei fora algumas bebidas caras pelo ralo abaixo, para o desespero da minha esposa que não havia feito tal tipo de compromisso, ainda. Aquela foi uma parada decisiva para mim. Daquele momento em diante, eu nunca mais iria beber. Eu creio que esse é o mesmo caso de qualquer hábito que uma pessoa considere como pecaminoso. Ele ou ela deve dizer: “E isso aí. E o último. Não mais”. E daquele momento em diante, peça a Deus que lhe ajude.
Você deve confessar que tem feito algo que você considera errado e que você tem estado corrompendo o templo de Deus (1 Co 6.19-20). Você deve dizer a Deus que você quer e precisa de perdão e libertação. Você deve renunciar seu hábito e expulsar o espírito do alcoolismo, do narcótico ou o espirito da nicotina do seu corpo. Ordene que ele saia de você e decida que, com a ajuda de Deus, você nunca voltará a fumar um outro cigarro, maconha ou qualquer coisa com que você luta para parar.
Depois disso, não se associe com aqueles que o ajudaram a se meter em problemas ou que logo o levariam de voltar aonde você costumava estar. Pode ser difícil fazer isso, mas é necessário. Ao contrário, você deveria tentar se associar a outros, de preferência cristãos, que abandonaram os mesmos hábitos por si próprios, para que eles o apóiem durante os primeiros dias de abstinência.
Leva por volta de trinta dias para se estabelecer um novo hábito. Levará mais ou menos o mesmo período de tempo para seu corpo eliminar as toxinas e a dependência química.
Esteja cheio do Espírito Santo. Substitua o que controlava você por uma nova dimensão da plenitude do Espírito Santo (Ef 5.18).

Texto integrante da "Bíblia de Estudos Plenitude" - SBB

27 setembro 2008

O Batismo e a Salvação


O batismo é um assunto importante nas Escrituras. Muitos textos mostram que o batismo está intimamente relacionado com outros temas fundamentais do evangelho. Quando Jesus encarregou os apóstolos da Grande Comissão, ele fez o batismo ser um elemento central da mensagem que eles deveriam pregar ao mundo: "Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas cousas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos as dias até à consumação do século" (Mateus 28:18-20). Quando Paulo apresentou os sete fundamentos da unidade cristã, o batismo era um deles: "Há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos" (Efésios 4:4-6). Você pode perceber a importância do batismo por causa da sua ligação com aqueles outros elementos vitais do cristianismo. Infelizmente, poucos entendem o que a Bíblia afirma acerca da relação entre batismo e salvação. O objetivo deste artigo é mostrar que o batismo é um requisito para a salvação.
As Escrituras ensinam que há vários requisitos para a salvação: a graça de Deus, o amor de Deus, o sangue de Cristo, o ouvir a palavra, o arrependimento, a confissão, a fé, a obediência, etc. Nenhum dos elementos acima salva sozinho; todos são, no entanto, imprescindíveis.

Em meio a tudo o que o homem tem que fazer para ser salvo está o batismo. Ninguém pode ser salvo sem fé, sem a graça de Deus, sem o sangue de Cristo, sem o arrependimento, etc., mas também não pode ser salvo sem o batismo. O batismo é um dos vários requisitos indispensáveis para a salvação.

O Batismo é Necessário para a Salvação

Marcos 16:16­ "Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado." O texto é claro. É necessário que creiamos e sejamos batizados. Alguns acreditam que o batismo não é essencial porque na segunda metade do versículo Jesus não disse que aquele que não crê e não é batizado será condenado. A questão obviamente é se queremos ser salvos ou condenados. Para sermos salvos duas coisas são necessárias: a crença e o batismo. Para sermos condenados basta uma: a descrença. Examine este paralelo: quem for contratado pela fábrica e trabalhar esforçadamente receberá a promoção; quem não for contratado não receberá a promoção. Na verdade, não importa quão arduamente um homem trabalhe, se nunca for contratado, certamente não receberá a promoção.
João 3:5­ "Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus." Não é possível entrarmos no reino do céu sem nascermos de novo da água e do espírito. O único nascimento pela água de que falam as Escrituras é o batismo (veja Romanos 6:3-4). Nascer do espírito diz respeito à transformação espiritual que devemos experimentar. Sem o batismo das águas e sem a mudança espiritual, é impossível entrarmos no reino.
Atos 2:38­ "Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo." O contexto aqui é muito importante. Pedro tinha acabado de pregar um sermão no qual acusava os que o ouviam de haverem assassinado ao Senhor. Seus ouvintes perguntaram o que tinham que fazer então para serem salvos. Pedro mandou que se arrependessem e fossem batizados para receber o perdão dos pecados e o dom do Espírito Santo. Sem arrependimento e sem batismo, permanecemos perdidos, sem perdão.
Atos 22:16­ "E agora, porque te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele." Esse texto nos mostra como invocar o nome do Senhor e ser salvo. Certamente devemos invocar o nome do Senhor para sermos salvos (Romanos 10:13; Atos 2:21). Mas isso significa mais que simplesmente gritar "Jesus" (Mateus 7:21-23; Lucas 6:46; Atos 19:13-16; Romanos 10:1-3). Invocar o nome do Senhor significa voltar-se para ele e submeter-se a ele para receber a salvação. O modo pelo qual fazemos isso é para ser batizados e lavar os pecados. Uma vez que não é possível sermos salvos tendo ainda o pecado e uma vez que o batismo é exigido para ser lavado dos pecados, fica claro que o batismo é necessário para a salvação. Romanos 6:3,4­ "Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida." Essa passagem compara o batismo do cristão com a morte, o sepultamento e a ressurreição de Cristo. Jesus morreu. Nós temos que morrer com respeito ao pecado. Jesus ressuscitou; devemos também ressurgir do nosso sepulcro do batismo para vivermos uma vida nova. Está claro que a nossa nova vida segue o nosso batismo. Como não se enterra ninguém vivo, mas sim os mortos, assim também os batizados são aqueles que estão mortos no pecado e não os que já estão vivos em Cristo. A vida nova é recebida após o batismo.
1 Pedro 3:21: "A qual, figurando o batismo, agora também vos salva, não sendo a remoção da imundícia da carne, mas a indagação de um boa consciência para com Deus, por meio da ressurreição de Jesus Cristo."O batismo compara-se ao dilúvio dos dias de Noé. O dilúvio salvou a Noé da corrupção e da perversidade do velho mundo. O batismo nos salva da corrupção e do pecado de nossa velha vida. Uma vez que o texto afirma que o batismo nos salva, a questão é indiscutível.

Objeções

"O batismo não é batismo de fato." Algumas pessoas tomam os textos acima e tentam desidratá-los, dizendo que não se referem ao batismo nas águas. Isso é difícil fazer de forma convincente. João 3:5, por exemplo, afirma claramente: "nascer da água e do espírito". As pessoas tentaram dar toda sorte de significados à água nesse texto. Algumas dizem que Jesus estava falando do nascimento físico e que a água é o líquido amniótico de que tratamos quando dizemos que rompeu a bolsa d'água de uma grávida. Mas seria um pouco estranho que Jesus dissesse a homens vivos que eles tinham de nascer de novo fisicamente para entrar no reino dos céus. Informar Nicodemos que precisava nascer fisicamente para entrar nos céus era visivelmente desnecessário; isso obviamente já havia ocorrido! No contexto, Jesus mostrou categoricamente que estava falando de um nascimento espiritual e não físico. Foi Nicodemos, não Jesus, que imaginou entrar de novo no ventre da mãe para nascer. Alguns dizem que água em João 3:5 significa a palavra. Mas isso é arbitrário. Podemos dizer que água significa qualquer coisa ­ iogurte, por exemplo ­ e ensinar que as pessoas devem ser batizadas no iogurte para ser salvas! Mas Jesus disse água, e não há por que mudar isso.
Deve ficar claro que 1 Pedro 3:21 se refere ao batismo nas águas. No contexto, ele estava falando sobre como o mundo dos dias de Noé se encheu de água. Alguns defendem a idéia de que Noé foi salvo das águas e não pelas águas. O ponto do contexto, entretanto, não é a preservação de Noé na arca, mas sua salvação pela água do pecado do mundo.
Alguns tentam interpretar essas passagens como se fosse uma referência ao batismo com Espírito Santo. É verdade que a Bíblia menciona o batismo do Espírito Santo. Há, no entanto, diferenças significativas entre o batismo nas águas e o batismo do Espírito Santo que devem deixar claro a qualquer estudioso qual é qual. O batismo do Espírito Santo era uma promessa, nunca uma ordem (observe Atos 1:4-5,8). Se um batismo é ordenado, sabemos que não se trata do batismo do Espírito Santo. Com base nisso, Atos 2:38 e Atos 22:16 têm que referir-se ao batismo nas águas. Cristo é quem batizava com o Espírito Santo, não o homem. Se o batismo tratado é um batismo feito por homens, sabemos tratar-se do batismo nas águas. Por essa razão, Marcos 16:16 deve referir-se ao batismo nas águas (veja Mateus 28:18-20; Marcos 16:15-16). Romanos 6:3-4 é o batismo nas águas porque implica um sepultamento e uma ressurreição para uma nova vida.
A salvação não é salvação de fato." Às vezes as pessoas negam que esses textos realmente ensinem que o batismo é essencial para a salvação. Com muita freqüência, fazem-no com Atos 2:38: "Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo". Dizem que a expressão "para remissão dos pecados", no grego, significa ser batizado porque os seus pecados já foram perdoados e não para receber o perdão dos pecados. O interessante é que a mesma expressão, tanto em português quanto em grego, é usada em Mateus 26:28: "Porque isto é meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados". O sangue de Jesus foi vertido para remissão dos pecados. Teria seu sangue sido derramado porque os nossos pecados já haviam sido perdoados ou para recebermos o perdão? Sem dúvida, para recebermos. Atos 2 já em si afirma que devemos arrepender-nos e ser batizados para o perdão. Se devíamos ser batizados porque os nossos pecados já foram perdoados, então o arrependimento também se daria porque já recebemos a remissão dos pecados. Sabemos, porém, que o arrependimento é um requisito para recebermos o perdão; também o batismo.
"Salvos pela fé." Muitas pessoas fazem vistas grossas a todos os textos que tratam do batismo ao tentarem decidir se o batismo é ou não imprescindível para a salvação. Elas ressaltam os versículos bíblicos que ensinam que somos salvos pela fé (João 3:16; 5:24; Atos 16:31; Romanos 5:1; 10:9-10, etc.). Sem dúvida somos salvos pela fé. A Bíblia deixa isso bem claro. Mas esse fato nada fala sobre o batismo ser ou não também necessário para a salvação. Somos salvos por Cristo (Romanos 5:9-10), mas isso não significa que a fé seja dispensável. Somos salvos pelo arrependimento (Atos 3:19), mas isso não invalida a graça de Deus. Mateus 5:9 ensina que somos salvos por sermos pacificadores, mas isso não nos autoriza a descartar a fé, o arrependimento e o batismo, crendo que o fato de sermos pacificadores seja em si o que nos vai salvar. Se desejo saber sobre a relação que há entre o batismo e a salvação, devo estudar os textos que tratam do assunto do batismo e da salvação. Os textos que abordam a relação entre a fé e a salva'e7ão não responderão à pergunta.
Conquanto a Bíblia inequivocamente ensina que somos salvos pela fé, ela também nos mostra que nem todo tipo de fé salva. Tiago 2:14-26 sustenta com convicção que a fé sem a obediência é uma fé morta incapaz de salvar. João 12:42,43 apresenta algumas pessoas que creram, mas não professaram a Cristo: "Contudo, muitos dentre as próprias autoridades creram nele, mas, por causa dos fariseus, não o confessavam, para não serem expulsos da sinagoga; porque amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus". Será que foram salvas? Certamente, nem todo tipo de fé salva, apenas a fé que obedece ao que as Escrituras ensinam (Gálatas 5:6; Hebreus 5:9).
O que realmente importa perguntar é: quando é que a fé salva? A fé de Josué e dos homens de Israel causaram a ruína dos muros de Jericó quando obedeceram ao Senhor e marcharam ao redor dos muros 13 vezes (Hebreus 11:30). A nossa fé salva quando obedecemos ao Senhor (Romanos 6:17-18) e somos batizados (Gálatas 3:26-27).
"Não salvo pelas obras." As Escrituras ensinam que não somos salvos pelas obras (Efésios 2:8-9; Romanos 4:1-5), mas também que somos salvos pelas obras (Tiago 2:24). Não há dúvida de que esses textos falam de diferentes tipos de obra. A Bíblia, aliás, aborda muitos tipos diferentes de obras. Há as obras da carne (Gálatas 5:19-21). É claro que não somos salvos por estas obras. A Bíblia trata de obras para ganhar ou merecer a salvação. Com estas obras, a salvação seria uma questão de salário e aquele que a recebesse poderia gabar-se de ter merecido a salvação porque trabalhou para conquistá-la. Esse tipo de obra não salva (Romanos 4:1-5). Mas as obras de uma fé obediente são imprescindíveis para a salvação (Tiago 2:14-26). Devemos sempre analisar o tipo de obra que se acha em discussão no contexto. Tito 3:5 ensina que não somos salvos pelas obras, mas pelo batismo: "Não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo". Paulo estava aqui usando obras no sentido de Efésios 2 e de Romanos 4, afirmando que o batismo não é uma obra de merecimento, pela qual não somos salvos. O batismo é um ato de obediência pelo qual somos salvos.
A confusão surge do nosso uso da palavra obra. Suponhamos que eu lhe prometa dar um milhão de reais sob certas condições. Você tem de limpar toda a minha casa. Minha casa não é muito grande, nem está muito suja, então está claro que o pagamento se trata de um presente e não um salário. Você fez obras suficientes para merecer um milhão?
Claro que não. Seria absolutamente impossível você ganhar um milhão de reais limpando uma casa. Você fez obras para cumprir as condições e receber um milhão de presente? Sem dúvida. Você o recebeu só depois de limpar a casa. Nossa palavra obra às vezes só faz referência a algo feito. Outras vezes, refere-se a algo feito para merecer salário. Precisamos fazer algo para ser salvos, mas não podemos ganhar a nossa salvação como um pagamento.
"O ladrão na cruz." Às vezes, ouvimos a objeção de que o ladrão da cruz não foi batizado, mas foi salvo. O ladrão foi salvo antes de Jesus morrer. Ninguém podia ser batizado na morte de Jesus antes que ele mesmo tivesse morrido. Portanto, nem Abraão, nem Moisés, nem Davi, nem ninguém antes de Jesus foi batizado para ser salvo. Os requisitos bíblicos para a salvação mudaram com a morte de Cristo. Nem Abraão, nem Moisés, nem Davi, nem o ladrão acreditaram que Jesus tinha ressuscitado dentre os mortos. Mas ninguém pode ser salvo hoje sem crer que Jesus ressuscitou dos mortos.
Hebreus 9:15-18 afirma que o testamento de uma pessoa passa a vigorar após sua morte. Antes de eu morrer, posso distribuir os meus bens da maneira que eu bem entender. Após minha morte, minhas propriedades serão distribuídas de acordo com as disposições do meu testamento.
Antes da morte de Jesus, ele deu a salvação àqueles que quis. Mas, após morrer, a salvação é dada de acordo com as condições de seu testamento. Após sua morte, Jesus claramente afirmou que aquele que crê e se batiza será salvo (Marcos 16:15-16).

11 setembro 2008

Milagres no Santo Nome de Jesus...

EXEMPLO DE VIDA - ANDRESSA DUARTE

VALDENO VENCE E TESTIFICA A CRISTO

01 setembro 2008

UM CONVIDADO ESPECIAL

Era nosso dia de casamento. Haviamos planejado este dia a muito tempo. Nada podia dar errado. Acho que você me entende. Afinal, o dia do casamento faz parte dos nossos sonhos e comigo não era diferente. A cidade de Caná, na Gallléia, é uma pequena vila na qual todo mundo se conhece. A nossa festa era esperada e muitos tinham vindo de longe para celebrar conosco este dia tão importante.

Em nossa sociedade, a família é o grupo mais importante de todos. E as famílias não são apenas compostas de pais e filhos; avós, parentes que ficaram viúvas, irmãos e irmãs que ainda não casaram e, ainda, os servos da casa, fazem parte deste núcleo base da sociedade judaica. Geralmente, o sustento era provido pelos homens. As mulheres cabiam as tarefas de administrar a casa e educar os filhos.

Nosso novo lar seria, portanto, uma nova célula que iria crescer e se desenvolver. Meu noivo tinhá sido escolhido pelos meus pais. Nós já nos conhecíamos, afinal, morávamos numa vila pequena, mas nosso casamento foi um acordo entre a família dele e a minha. Assim, havia uma garantia de que o casamento iria ser bem-sucedido dentro das regras e costumes de nosso tempo. O amor? Bem, até aquele dia, eu ainda não conhecia meu futuro marido muito bem, por isso não havia garantias de que realmente nos amaríamos. Mas tínhamos como propósito formar uma família. Queríamos preservar a união e tínhamos certeza que os dois iriam lutar para chegarmos a um bom termo. Hoje, 20 anos mais tarde, posso dizer que o amor nasceu, cresceu e permaneceu em nosso lar.

Meu então futuro marido vinha de uma família simples. O pai, os irmãos e ele também eram artesãos que trabalbavam no ramo da cerâmica. Faziam potes, pratos e outros artefatos que eram usados no lar, mas também vendidos na feira de cidade para o sustento da família. Meu sogro tinha dado algumas ferramentas e uma roda de oleiro para meu marido para que assim pudesse começar seu próprio negócio.

M e s m o sendo de uma família que não era rica, a festa de casamento tinha de ser muito bem preparada e, de pref erência, com alguma ostentação. Estávamos noivos há um ano e durante este tempo a família tinha se dedicado a juntar dinheiro, utensílios e mantimentos para a festa. Meu sogro tinha até emprestado dinheiro para poder fazer o melhor para o casamento do filho. Como eu disse há pouco nada podia dar errado. Mas o pior é que deu!

Os convidados eram muitos, os dias da festa iam correndo — esqueci de dizer que ela iria durar três dias — e o vinho, parte tão importante de nossa cultura estava acabando. Meu cunhado, irmão mais velho de meu marido, estava administrando o estoque de vinho e já tinha, como era de praxe quando os convidados são muitos e a festa dura há vários dias, acrescentado água nas vasilhas tornando o vinho mais ralo e menos alcoólico. No terceiro dia, no entanto, ainda de tarde, o vinho estava no fim. Não era possível por mais água sem que os convidados percebessem o engodo. Para a família do meu sogro e também para a nossa que estava iniciando, uma festa sem vinho significava desonra, despreparo e falta de consideração. O que fazer?

Entre os convidados estava um homem que naquele tempo pouco conhecíamos. Hoje o nome dele, Jesus, faz parte de nossa História e de noso destino como nação judaica; mas isto é assunto para outra vez. Naquele dia, poucos sabiam quem ele era ou seria. Parece que a Maria, filha de Eli, esposa de José e mãe de Jesus, compreendia um pouco mais sobre seu poder, mas para nós outros era uma incógnita. Para encurtar a História, a Maria ficou sabendo do nosso aperto e foi falar com Jesus. E Ele, de uma forma tão simples, mandou encher as talhas de água e quando chegaram às mesas tinham se transformado em vinho.

Já pensei muitas vezes naquele dia e no que aconteceu. Não consigo explicar é claro, mas para nós foi a salvação. A honra da família, e até nosso casamento, estava salvo. A partir daquele dia, Jesus se tornou nosso amigo. Sempre que podíamos íamos ouvi-lo quando ele estava por perto e tivemos o privilégio de recebê-lo em nossa casa.

Vinte anos se passaram. Aquela festa foi o começo de nossas vidas. Mas, pelo que tenho entendido, foi também o começo de algo ainda maior. Soube que aquele milagre foi o primeiro que Jesus fizera; que a partir daquele dia sua vida também mudara e que não teria mais sossego, nem tranqüilidade. Ouvimos, três anos mais tarde, que fora crucificado em Jerusalém. Soubemos também de sua ressurreição e hoje fazemos parte daqueles que seguem seu ensino.

Continuo, no entanto, a pensar. Por que ele veio à festa? Por que ele se importou com nosso drama tão pequeno e familiar? Se o projeto dele era morrer para se tornar o Salvador do mundo, por que se envolver com uma questão tão pequena? Mas esse era Jesus. Não havia ninguém que não era alvo de seu amor, ninguém que não recebesse sua compaixão, nenhuma necessidade tão insignificante que não ocupasse seu pensamento.

O mais curioso de tudo é que aquele vinho que ele fez era da melhor qualidade. O vinho de primeira que meu sogro comprara e servira no primeiro dia da festa não se comparava ao que estava nas talhas que Jesus mandara por água. De certa forma, este vinho se tornou algo como um símbolo para a nossa união. Em vez do bom vinho no começo e do pior no fim, o vinho só fica melhor a cada dia, a cada ano. Nosso casamento, nosso amor e nossa –familia também têm sido assim. Não sou mais uma bela jovem, nem meu marido é o rapaz vigoroso de 20 anos atrás. Tivemos sete filhos e é claro que, como em toda família, aconteceram momentos de dificuldades e até desavenças. Mas o vinho é cada vez melhor. Parece que o Mestre continua enchendo nossas talhas de água e, toda vez, ele faz um vinho melhor do que o anterior. Este convidado em nosso casamento era realmente especial...


Pr. Leif Ekstrõm

Publicado no Jornal Luz nas Trevas

Edição 892- Agosto/2008

13 agosto 2008

Somente JESUS pode dar a Vida Eterna !!!

Saiba o que você precisa fazer para

passar para o lado de Deus e receber a Vida Eterna

através de JESUS

O pecado nos separa de DEUS.

"Todos pecaram e estão afastados

da presença gloriosa de DEUS."

Romanos 3:23

"Pois pela graça de DEUS vocês

são salvos por meio da fé,

e isso não vem de vocês mas é um presente

dado por Deus.

A salvação não é o resultado dos esforços de vocês;

portanto, ninguém pode

se orgulhar de tê-la."

Efésios 2:8-9

Disse JESUS:

" Eu sou o caminho , a verdade e a vida;

ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim."

João 14:16

"Por isso quem crê no Filho,

tem a vida eterna;

porém quem desobedece ao Filho,

nunca terá a vida eterna,

mas sofrerá para sempre o castigo de DEUS".

João 3:36

Receber a Cristo é deixar de confiar em nós mesmos

ou em outras coisas e reconhecer que somente ele

é capaz de nos perdoar e salvar.

02 agosto 2008

A MARCA DA BESTA JÁ PRESENTE NO SÉCULO XXI

Amados Foristas.
A Paz de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo
A Marca da Besta - HÁ INDÍCIOS QUANTO ISTO - está presente neste século XXI, haja vista o degringolar da liturgia do culto em nossos dias, onde ele, o culto, deixou de ser um ato de temor a Deus do crente sincero, mas sim um espetáculo, onde o culto à Deus vem sendo relegado à um segundo plano.
Animadores de culto, e não pastores, têm-se especializado em neurolinguista, praticas de hipnose, oratória, tecnicas de marcketing pseudo religioso, e outras técnicas, estas providas pelo inimigo comum de nossa alma, que é falsear o Culto e a Palavra de Deus.

Como Presbitero da Igreja Assembléia de Deus Ministério de Guarulhos, Membro da CIADBESP - Convenção das Igrejas Assembléia de Deus do Brasil no Estado de São Paulo e da CNAD - Convenção Nacional das Assembléias de Deusdo Brasil, quero compartilhar com todos, não importando a denominação, este assunto, que é uma posição particular minha, dentro daquilo que creio dentro da Palavra de Deus.
A liturgia do Culto vem, a cada dia que passa, sendo relegada à um segundo plano, isto nas denominações que possuem animadores de culto, e não pastores. Em muitas denominações, a Shekiná do Templo, aquele espaço sagrado onde Deus desce sobre as nuvens, virou uma arena de terreiro, pois o que vem acontecendo, não é uma ação do Espírito Santo de Deus sobre o crente, mas sim a ação do inimigo de nossa alma, sobre o indivíduo pseudo convertido,ou menino na fé, que segue todos os ventos de doutrina que vão aparecendo..
É preciso que seja formatado um Congresso, unindo pentescostais e não Pentecostais, pois creio, que tanto um como o outro, se permanecerem na fé em Jesus Cristo em sua morte redentora, e observancia da Palavra de Deus são salvos, e isto é inquestinável. A salvação tem fundamento teológico e não dogmatico, a opção de ser ou não pentecostal, não descaracteriza o homem transformado chamado crente.
Por isso conclamo a união, para a volta da liturgia do culto. Porque estou preocucapado com o fogo estranho que têm sido introduzido na liturgia do culto. Vamos pagar um preço muito alto, se continuarmos a permitir, que pessoas sem escrúpulos, continuem a fraudar a obra de Deus, e dilapidar o patrimonio de pessoas humildes, que só vão descobrir que foram enganados, quando perdem tudo e não conseguiram receber nada do que esperavam receber.
Temos que começar a voltar às origens, os Batistas com a sua força inaudita na Escola Dominical, os Presbiterianos no alto cabedal de conhecimento em gestão eclesiastica, os Assembleianos na força missionária que lhes é inerente, Adventistas e Metodistas em seu empenho para cumprir TG 1:27, em suas missões espirito - assistenciais em áreas de risco, e aqueles que, embuídos do mais alto senso de espiritualidade e vontade de servir a Deus, devotam sua vida ao serviço divino, independente de denominação eclesiástica.
Estamos perdendo nossass crianças, nossos adolescentes, nossos jovens, nossos adultos e velhos, para a Reunião de Espetáculos, vendo o Cantor Cristão, a Harpa Cristã, o Coros Sacros, os Hinários Adventista e Metodistas, serem relegados à um segundo plano dentro da liturgia do culto, em favor da geração "playbackiana" criada pela midia consumista que se diz evangélica, mas que a bem da verdade só visam lucros, são os vendil´hões do templo do século XXI. Não têm compromisso com a Palavra de Deus.
Não que eu seja contra um crente gravar um hino, vender o seu CD, divulgá-lo. O Obreiro é digno do seu salário. Eu sou contra transformarem o Culto num mercado de venda de CD, onde os aplauso são dirigidos para o cantor, e não para o adorado, Jesus Cristo Nosso Senhor.
E ele, o inimigo continua o mesmo. A marca da Besta não cessou de deixar o seu rastro, apesar de o plano divino através dos séculos estar em andamento.
Há uma ilustração muito antiga, que hoje já não se houve mais, bem como os corinhos de quarenta anos atras quando nos convertemos, que conta, que certo dia,o inimigo resolveu afrontar uma Igreja, que era famosa, pelos Diáconos que possuia, porteiros de primeira linha, que não permitiam adentrar ao Templo, o que quer fosse, que não tivesse comunhão com Deus. O inimigo apostou que entraria naquele templo, que tinha duas entradas, uma lateral e a principal na frente.
Ele chegou no diácono postado na entrada lateral, e foi barrado em sua intenção. Foi ao diácono de plantão na porta principal e também foi barrado.
Voltou ao Diácono da porta lateral, e pediu: "deixe eu colocar somente a ponta do meu nariz ai dentro, para eu sentir como que é o cheiro". O diacono vacilou, e falou: " não posso decidir sozinho. Vou fechar a porta e vamos falar com o diacono da porta central".
Já induzido em sua mente pelo inimigo, ao qual teve odespaupério de ouvir, disse ao diácono chefe: " ele - o inimigo - quer apenas colocar o nariz para sentir o cheiro agradável que há dentro do templo. Quem sabe ele se converte?
É, disse o diácono chefe. Creio que não faz mal. Vamos deixar ele por a ponta do nariz aqui mesmo, na porta principal. O inimigo virou-se de costas, e enquanto aponta do nariz não passou pelo umbral da porta, ele não parou de andar para tras, e adentro de corpo etudo naquela Igreja. O nariz é, no seu corpo, a ponta mais avançada. Coloque um prumo de pedreiro na sua testa e desça o peso com a corda passando pelo seu nariz. Faça esta experiência e verás o que acontece.

Você permite que o inimigo coloque o nariz dentro do Templo, onde diriges os Cultos, quando convida aquele cantor de renome pela midia, mas que sua vida secular não condiz com aquilo que canta, com a Palavra de Deus.
Você permite, que o inimigo coloque o nariz na nave do templo, quando, irmãos e irmãs com os olhos esbugalhados, estrebuchando, soltando grunhidos estranhos, saltando, desrespeitando autoridade espiritual e presbiterial, começam a anadar de um para o outro lado, tendo chiliques e tremilique, tremos estranhos, e dizendo que é obra do Espírito Santo.
Estou colocando em discussão.
Podemos mudar este "Status Quo" estabelecido, que não vai levar levar a obra de Deus à uma solução de continuidade, mas que leva muitos para oinferno, pensando serem evangélicos, quando na verdade nunca foram crentes em Jesus como Seu Único e Suficiente Salvador.
Nós, que temos propósitos, independente da denominação em que servimos, onde nos sentimos bem, pois a diversidade denominacional não pode quebrar a unidade da fé, e não permitimos, que o inimigo coloque a ponta do nariz em nossas congregações.
Temos responsabilidades outorgadas por Deus sobre vidas, que temos que cuidar para que não se desviem e fiquem de fora no grande dia. Somos sim, responsáveis por estas vidas.

Presbitero JC Pereira
http:presbiterojcpereira.blogspot.com
http://presbiterojcpereira.br21.com.br
presbiterojcpereira@gmail.com
Presbitero JC Pereira.
São Paulo, 19 de Outubro de 2007
presbiterojcpereira@gmail.com

29 julho 2008

Lealdade a Cristo acima da própria vida...

Nestas andanças pela internet, me deparei com muitos e muitos textos, todos com sua identidade e edificantes a seu termo, mas este pequeno texto encontrei, quase que por acaso em um blog com o título, no mínimo curioso: "Os Animais Evangélicos".
Não sei se os autores são católicos, protestantes ou evangélicos de qualquer denominação, mas são certamente cristãos. Alguns textos são muito interessantes.
Recomendo ao visitar o blog uma dose de cautela, mas "retém o bem".
Segue o texto:

O governador olhou para Policarpo de pé à sua frente. Não lhe agradava a ideia de condenar à morte alguém que não era um violador, ladrão ou que não tivesse tido algum tipo de comportamento criminoso. Custava-lhe, de alguma forma, ser o responsável por dar a ordem a uma execução por não-conformidade. Ao olhar aquele velho, que tivera uma vida exemplar, que durante toda a vida foi um cumpridor da lei romana, apreciado pela comunidade, o governador não foi capaz de reprimir um sentimento de repulsa perante a tarefa ingrata que o esperava.
O estádio estava cheio. Desde que o imperador tinha restringido os combates de gladiadores, devidos a custos cada vez maiores, estes julgamentos públicos tinham tomado, em boa parte, o seu lugar. E os animais ferozes despedaçando os corpos dos auto-intitulados mártires, ou as crucificações, ou o cheiro da carne queimada de corpos ainda vivos, tornaram-se uma atracção importante na cidade.
E que importava se os homens e mulheres, que morriam por se negarem a amaldiçoar um tal Cristo e a jurarem pelo imperador, eram seus vizinhos, amigos? Todos sabiam que aqueles cristãos eram canibais, usavam a magia e bebiam sangue humano. Além disso, todos tinham ouvido falar de que nas suas reuniões secretas apelidavam muitas vezes a própria divindade imperial como demónio. Todos sabiam que aqueles ateus eram de uma perversidade repulsiva.
Policarpo, o bispo de Esmirna, olhava de frente, sem tremer, o governador. Este disse-lhe
- Respeitai a vossa idade.
tentando, assim, demover Policarpo de confessar a sua fé cristã. Deixou-se ficar uns momentos em silêncio. Depois, aumentando a força da sua voz, gritou, furioso
- Jurai pelo genius do imperador. Renegai! Dizei: Fora com os ateus!
O velho, mantendo uma expressão calma, olhou em volta para a multidão onde reconhecia todas as caras, mas onde já só encontrava esgares de ódio. Lembrou-se dos momentos às mãos dos carcereiros, dos ferros em brasa e das pancadas da tortura.
Policarpo, dirigindo-se para os que assistiam ao julgamento, gritou
-Fora com os ateus!
-Blasfemai e deixar-vos-ei ir. Amaldiçoai Cristo!
gritou o governador em resposta.
Uns metros atrás do velho bispo, um grupo dos seus irmãos de fé, cheios de feridas e gemendo os ossos partidos dos momentos prévios de tortura, oravam silenciosamente. Talvez pensassem se seria mesmo necessário morrer, se seria isso que Jesus quereria. Talvez o pecado de renegar a Cristo pudesse ser apagado mais tarde, pela Graça de Deus.
- Fui seu servo durante oitenta e seis anos, e nenhum mal ele me fez. Se vos iludirdes ao ponto de pensar que jurarei pelo genius do imperador, e se fingis não saber quem sou, escutai e dir-vos-ei: Eu sou Cristão!
A multidão no estádio rejubilou e os insultos caíram sobre a face serena de Policarpo.
Nessa tarde morreram mais cristãos além do velho bispo. Uns, incluindo Policarpo, foram queimados vivos. Outros foram amarrados em sacos e expostos à fúria de touros bravos. Houve ainda aqueles, em menor número, que renegaram a Cristo e juraram pelo imperador mas, desses, não nos ficou a história.
João Leal
fonte

Há algo de errado em jogar? (Lc 4.12)

Na Bíblia, eram lançadas sortes como meio para determinar a vontade de Deus (Lv 16.7-10; Jo 1.7; At 1.24-26). No antigo Israel, era aceito que Deus controlasse o dado e que ele falasse ao seu povo dessa forma. Embora não haja tal coisa como sorte e o controle de Deus sobre todas as coisas, quando alguém toma o dinheiro que pertence a Deus (porque tudo que temos pertence a Deus) e aposta isso numa rodada de roleta, ou numa partida de cartas, está pedindo por perturbação. Ele estará dizendo, através das suas ações: “Deus, eu estou arriscando o seu dinheiro, e a minha fé na esperança de que você faça isso acontecer”. Quando você age assim, você está colocando o Senhor à prova. Você está tentando Deus, e isso é um pecado (Dt 6.16; Lc 4.10-12).

Os jogos de azar podem destruir uma pessoa, tornando-se uma obsessão e uma compulsão, exatamente como o alcoolismo. O apostador habitual arruína a sua família e a sua vida, e alguns roubam para conseguir dinheiro para apostar. Isso pode virar uma doença que tem destruído literalmente milhares de pessoas.

A difusão dos jogos de azar em nossa sociedade ensina as pessoas que fama, sucesso e fortuna estão disponíveis sem a necessidade de se trabalhar ou de se esforçar. As virtudes da perseverança, economia e investimento cuidadoso, assim como a paciência, estão todas sufocadas por esse vicio.

No lugar dessas virtudes estão a ambição humana, a luxúria, a avareza, a preguiça, a mentalidade de viver o momento, Como é trágico ver os legisladores ligarem seus orçamentos futuros à legalização de jogos de azar e a loterias que sufocarão as virtudes que seus cidadãos precisam para um verdadeiro crescimento e prosperidade a longo prazo.

Questão respondida por Pat Robertson
Answers to 200 of Life's Most Probing Questions (1984)

24 julho 2008

PARABÈNS ao BLOG da IBNVS !!!!!


MAIS DE MIL ACESSOS !!!!!









Que Deus abençoe a todos !!!
E continuem a visitar nossa página !!!
Amém.

Sucesso da Festa da IBNVS!!!





Mais de duzentos e cinquenta almas louvando e mais de duzentos almoços servidos são somente exemplos do que aconteceu na festa de 2º aniversário da Igreja Batista Nova Vida em Sobradinho. Durante o domingo estiveram presentes irmãos de Venâncio Aires, Santa Cruz do Sul e do Passo da Mangueira, prestigiando a festa e exaltando o nome Pai por Sua obra nesta cidade.
Agradecemos a presença de todos e que Deus os abençoe nesta caminhada rumo á salvação de almas em Cristo.

SOBRADINHO é de JESUS CRISTO !!!

11 julho 2008

Aniversário de 2º Ano da IBNVS

Venha para a Festa de 2º Ano da
Igreja Batista Nova Vida Sobradinho

A Igreja Batista Nova Vida de Sobradinho (IBNVS), comemora seu 2º aniversário no próximo dia 20 de Julho, e contamos com a sua presença. A festa está marcada para o meio dia com saboroso almoço ao preço de R$ 8,00, e você pode escolher entre almoçar confortavelmente no local ou levar seu almoço para casa trazendo sua vianda. No cardápio teremos carnes de galeto e de porco, arroz branco e saladas diversas. O local da festa será no Salão Comunitário do Bairro Maieron.
O Ministério Nova Vida tem como lema: “Visão de Crescimento e Conquistas”, então queremos mostrar um pouco do crescimento e das conquistas da igreja nestes dois anos: Vários batismos realizados, muitos membros recebidos, grupos de estudo bíblico em andamento, duas cerimônias de casamento, várias crianças apresentadas e mais de quarenta membros são algumas das conquistas desta igreja nestes dois anos, para honra e glória do Senhor Jesus.
Parabéns a Família Batista de Sobradinho por mais este ano trilhando os caminhos do Senhor e que este trabalho frutifique ainda mais, “dando fruto a cem por um”, sempre com o Nome de Jesus Cristo á frente sendo exaltado em nossas vidas, “prossigamos firmes para o alvo” e profetizemos em altos brados:

SOBRADINHO é de JESUS CRISTO!!!

08 julho 2008

A manifestação dos evangélicos contra a PL 122/2006

A manifestação dos evangélicos contra a PL 122/2006






Graças a Deus que ainda existem homens e mulheres de coragem neste país, dispostos a se levantar e protestar contra esta "festa diabólica" que virou a votação do pl 122/2006.
Devemos nossas vidas á Deus e clamamos pela Sua misericórdia por aqueles que vivem desviados de seus mandamentos.
Como Sadraque, Medraque e Abede-Nego, se preciso for, enfrentaremos a fornalha, mas não desobedeceremos á palavra de Deus, mesmo que a lei dos homens nos exija.
De nossa boca não se afastarão Suas palavras.
Homossexualismo é ABOMINAÇÃO aos olhos do Senhor, mas devemos ter o AMOR pelas almas em primeiro lugar.
Oremos pelos homossexuais deste mundo, que se arrependam sinceramente e se convertam a Cristo.
Fotos copiadas no blog ALERTA FINAL.

04 julho 2008

TRINDADE - Entendendo a Divindade

I - Mistério Revelado, Mas Não Explicado

- Introdução: A Bíblia não oferece uma exposição didática, sistemática, sobre a natureza da divindade, como Paulo faz com o tema da “justificação pela fé” em Romanos, Gálatas, Efésios, por exemplo. Assim, este tema é profundo e a própria Bíblia fala que nossa mente limitada não pode entender tudo sobre Deus e Seus modos de agir, como reconhecem as próprias “testemunhas” em A Verdade Que Conduz à Vida Eterna, págs. 181 e 21 (ver abaixo, Obs. 2.A).
Antes da análise dessa importante questão da Divindade, deve-se levar em conta o seguinte: As “testemunhas” são induzidas a crer que os cristãos em geral admitam uma Divindade constituída, seja de três deuses, ou de um deus com três cabeças, enfim, numa concepção sobre a Divindade deturpada e longe da realidade. É mister, pois, esclarecer que não se trata de nada disso. Os cristãos admitem um só Deus, criador e mantenedor do Universo: [Empregar a Tradução Novo Mundo (doravante referida como T.N.M.) para os versos seguintes]--Isa. 44:24, 6 e 14 (“não há outro”); o único Criador: Isa. 44:24 e 45:18) o único Salvador: Isa. 43:11, 45:21; o Deus verdadeiro que não compartilha Sua glória com nenhum outro: Isa. 42:8; 48:11; o “primeiro”e “último”: Isa. 44:6; a única Rocha: Isa. 44:8, Sal. 92:15.


- Em suma, Jeová é o ÚNICO Deus verdadeiro, o único CRIADOR, o único SALVADOR, exclusivo em Sua GLÓRIA, o único ‘PRIMEIRO’ e ‘ÚLTIMO’ e a única ROCHA. Contudo. . .

- A Bíblia também apresenta a Cristo como Deus , como Criador, como único Salvador, como o que compartilhava a glória de Seu Pai, e o que é o “Primeiro” e o “Último”, como a “Rocha”, segundo analisado amplamente neste estudo.

1. A palavra “Trindade” não consta da Bíblia, assim como dela não constam outros termos teológicos tais como “teocracia”, “classe ungida”, “milênio”, “ascensão”, “servo de congregação”, etc.
Obs.: O que interessa são os fatos. As palavras técnicas que os definem são secundárias.

2. A própria Bíblia diz que “Deus é misterioso”, ou o “Deus que se oculta”. Isa. 45:15.

A) Ele está muito além de nossa finita compreensão: Rom. 11:33 e 34.
Obs.: Confirma-o o livro A Verdade Que Conduz à Vida Eterna, pág. 181: “É verdade que nenhum de nós sabe tudo sobre Jeová e seus modos de agir. Ele é tão grandioso que os homens aprenderão sempre coisas novas a seu respeito”. E na pág. 21, a mesma obra acrescenta: “É verdade que pode haver ocasiões em que nós, como humanos de limitado conhecimento e experiência, não sabemos avaliar plenamente por que certa lei declarada por Deus é tão importante ou como resultará para o nosso bem”.

B) Deus Se oculta (Isa. 45:15) e Se revelaria mais plenamente na consecução do plano de salvação mediante Cristo, perfeita revelação do Deus de amor: Heb. 1:1-3; João 1:18.
Obs.: a) O conhecimento do verdadeiro caráter de Deus como um Deus de amor foi revelado progressivamente por Cristo e Seus apóstolos no Novo Testamento.
b) A doutrina da ressurreição é também exposta de modo mais detalhado no Novo Testamento (I Cor. 15; II Tess. 4, etc.), embora o Velho Testamento traga noções do tema.
c) O Deus que Se afastou, ou ocultou, desde Adão até João Batista, revela-Se agora no Filho Unigênito. João 1:18.

C) CONCLUSÃO: Se não entendemos tantas coisas sobre Deus, Suas leis e Seu modo de agir, como pretenderemos entender tudo sobre Sua natureza divina?

3. Na Bíblia há outros “mistérios”, fatos além de nossa limitada compreensão:

A) O “mistério da iniqüidade”: II Tess. 2:7.
Obs.: Como entender que num ambiente de perfeição absoluta, Lúcifer haja permitido que a semente do mal brotasse em seu coração?

B) O “mistério da piedade”: Rom. 16:15.
Obs.: A profundidade insondável do amor de Deus que “amou o mundo de tal maneira”. João 3:16.

C) Paulo fala do “mistério da Sua vontade”: Efés. 1:9, 10 e 3:3-9.
Obs.: a) Pode-se dizer que a doutrina da Trindade é um “mistério revelado”, mas não um “mistério decifrado”.
b) Só o Espírito de Deus sabe as coisas íntimas de Deus: I Cor.: 2:11.
c) Declara o autor Sabatini Lalli, do livro O Logos Eterno: “Ao homem impotente e finito, cabe aceitar o mistério e dizer com o salmista: ‘Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim; é sobremodo elevado, não o posso atingir’”.--Sal. 139:6.

II - Três Deuses ou Três Pessoas Divinas?

1. Os crentes trinitarianos não adotam a noção de existência de três deuses, ou de um Deus com três cabeças, etc. Crêem, antes, em que três personalidades co-eternas e co-iguais formam uma só Divindade.
Obs.: Pode-se ilustrar com a maneira em que se divide o governo: Legislativo, Executivo e Judiciário. São três poderes distintos, constituindo, porém, um só governo. Outras ilustrações: os dois que formam um (Gên. 2:24); a água, o vapor e o gelo; a união entre os crentes que formam um só corpo: João 17:21; I Tess. 5:23-o homem, composto de corpo, alma e espírito, mas uma só pessoa.

2. O termo “pessoa”, que confunde alguns, é usado em sentido analógico. Trata-se de mera comparação, um pobre recurso humano na tentativa de expressar coisas divinas.
Obs.: Falar do Pai, Filho e Espírito Santo como “pessoas” é um recurso didático. Revela a dificuldade em utilizar o pobre vocabulário humano para referir-se às coisas do Alto.

3. Existentes desde a eternidade:

A) O Pai: Dan. 7:9 (“Ancião de Dias”).
B) O Filho: Miq. 5:2; Isa. 9:6.
Obs.: Diz o livro A Verdade que Conduz à Vida Eterna, pág. 19, que Deus é “‘de eternidade em eternidade’, significando que não teve princípio nem terá fim.-I Tim. 1:17; Sal. 90:2”. Mas a mesma palavra hebraica para eternidade em Sal. 90:2 é usada em Miq. 5:2 que se refere ao Filho.
C) CONCLUSÃO: A própria “Sociedade” fornece as provas de que o Filho não teve princípio nem terá fim (ver ainda Isa. 9:6).

4. Separados, mas unidos:

A) Mat. 3:16, 17: Jesus, o Espírito e a voz do Pai.

B) João 14:26: “O Espírito Santo a quem o Pai enviará em Meu nome”.

C) Atos 7:55, 56: “Estando cheio do Espírito Santo . . . viu a Jesus em pé, à mão direita de Deus”.
Obs.: a) A Trindade não representa uma multiplicidade de deuses, mas uma Divindade constituída por três personalidades distintas.
b) Há perfeita harmonia entre as três pessoas divinas: Mat. 28:19; II Cor. 13:13; I Ped. 1:2.
c) A própria “Sociedade”, embora negando a Trindade, batiza os seus membros “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.-

D) Três unidos na Criação: Efé. 3:9; Gên. 1:2 (“O Espírito de Deus movia-Se sobre as águas”) e Heb. 1:8-10 (cf. João 1:3).
Obs.: a) No relato da Criação, é empregada a palavra “Elohim”com referência a Deus na maior parte das vezes. Esta é uma palavra que indica o plural.
b) Deus e Cristo referem-se a Si próprios no plural: Gên. 1:26; 3:22; 11:6, 7; João 3:11; Mat. 3:15.
c) Gên. 3:22 é significativo, pois o homem tornou-se “como um de nós” conhecendo o bem e o mal. Também Gên. 11:6, 7, onde “Jeová disse . . . vamos! Desçamos e confundamos o seu idioma”. T.N.M.

E) O trono da Divindade: Apoc. 7:17.
Obs.: a) Há um só trono, tanto para Deus como para o Cordeiro: Apoc. 22:1.
b) Jesus Cristo, o Cordeiro, está assentado no meio do trono, à destra de Deus. Se está à direita e no meio, há, portanto, uma posição à esquerda. Alguém ocupa tal posição. Quem poderia ser, senão a terceira pessoa da Trindade, o Espírito Santo?
c) A própria T.N.M., redigida de encomenda para negar a Trindade, nos ajuda a confirmar o exposto acima: No Salmo 110:1-5 o que se assenta à direita de Jeová no verso1 é também chamado de Jeová (v. 5)!

F) Mesmas características para os três:
a) Somos: - Templos de Deus: I Cor. 3:17; - Templos do Espírito: I Cor. 6:19; - Morada de Cristo: Gál. 2:20.
b) Quem nos dá a vida eterna? - Deus, o Pai: I João 5:11; - O Espírito Santo: Gál. 6:8; - Jesus: João 10:28.
c) Contra quem pecamos? - Contra Deus, o Pai: Deut. 6:16; - Contra o Espírito Santo: Atos 5:4, 9; - Contra Jesus Cristo: I Cor. 10:9 (cf. v. 4).

5. A tríplice operação e essência do Divino Ser:

A) Criação do Universo: a) Pai: Sal. 102:24, 25; b) Filho: Col. 1:16; c) Espírito Santo: Gên. 1:1, Jó 26:13.
B) Criação do homem: a) Pai: Gên. 2:7; b) Filho: Col. 1:16, João 1:3; c) Espírito Santo: Jó 33:4.
C) A morte de Cristo: a) Pai: João 3:16; b) Filho: João 10:17 e 18; c) Espírito Santo: Heb. 9:14.
D) Ressurreição de todos: a) Pai: João 5:21; b) Filho: João 5:21; c) Espírito Santo: Rom. 8:11.
E) Concessão de autoridade: a) Pai: II Cor. 3: 5, 6; b) Filho: I Tim. 1:12; c) Espírito Santo: Atos 20:28.
F) Deus no íntimo: a) Pai: Efés. 4:6; b) Filho: Col. 1:27; c)Espírito Santo: I Cor. 6:19.
G) Santificação: a) Deus opera: I Tess. 5:23; b) O Espírito opera: I Cor. 6:11; c) Jesus Cristo santifica: Heb. 2:9-11.

III - O Misterioso “Anjo de Jeová”

1. A) “Anjo”, em hebraico maleq; em grego ággelos = mensageiro. (Ver Juízes 2:1).

B) Deus enviaria Seu anjo para acompanhar o povo: Êxo. 23:20; cf. Juízes 2:1-5.
Obs.: A identidade desse anjo não deixa dúvidas de que era Cristo, o enviado (ággelos) de Deus: I Cor. 10:4; João 14:24.

C) O próprio Jeová aparece como um anjo: Gên. 16:9-13; 18:1-3, 22, 27, 30-33.
Obs.: a) Ele inicialmente é descrito como o “anjo de Jeová”, e posteriormente como o próprio Jeová. Ver também Juízes 6:11-22 (o anjo é chamado de Senhor, “Adonai”, em 6:13, e de Jeová em 6:14, 24).
b) Em Gênesis 18:1 e 2 Deus aparece a Abraão na forma de três homens (ou anjos) no v. 3. Quando os três homens respondem, o episódio é descrito intercaladamente como “eles” falando (v. 9) e “Jeová” falando (v. 13). Quando dois dos três se retiram para visitar Ló em Sodoma, Abraão continua a chamar o que com ele permanece de Jeová, mas Ló se dirige aos outros dois como “Jeová” (Gên. 18:22, 28 e 19:1, 18-22); Cf. I Cor. 13:12.--Estudo por David Reed.
D) Dois Jeovás? Gên. 19:24.
Obs.: O Jeová embaixo envia fogo e enxofre “da parte de Jeová” no alto, desde os céus (vs. 18 a 22).
E) Jeová é Deus: Gên. 22:11-18.
Obs.: O Jeová na Terra fala da fidelidade de Abraão que não negou seu filho a Ele, Deus (Elohim).
F) Deus, Jeová e o anjo: Êxo. 3:2, 4, 6, 14, cf. Atos 7:35-38.
Obs.: Diz o livro Santificado Seja o teu Nome, pág. 247: “Moisés viera a estar entre a ‘congregação de Israel’ no deserto de Sinai, ocasião em que recebeu os oráculos sagrados de Jeová Deus. (Atos 7:37, 38)”.
G) O “Príncipe do Exército de Jeová”: Josué 5:13 a 6:2 (comparar com Mat. 14:33); João 9:38 (cf. Mat. 4:10); Heb. 1:6.
Obs.: a) Era o próprio Jeová, que podia ser adorado, assim como o próprio Cristo foi.
b) Se fosse um mero anjo, não poderia ser adorado, de acordo com Apoc. 19:10.
c) A T.N.M. em várias passagens evita a tradução “adorar”com respeito a Jesus Cristo, mas não teve como fazê-lo em Heb. 1:6. Também Apoc. 5:13, 14 tanto o “que está assentado sobre o trono”, como o “Cordeiro” recebem idêntica adoração e homenagem.
H) O Anjo que perdoa pecados: Gên. 18:23-26; Êxo. 23:20, 21.
Obs.: Só Deus perdoa: Isa. 43:11; Mar. 2:7; Mat. 9:2.
I) O anjo (varão) que abençoa: Gên. 32:24.
Obs.: Os filhos de Israel não comem certo nervo da coxa porque “Ele tocou na concavidade da articulação da coxa de Jacó”. (vs. 32-T.N.M.). Quem é “Ele”? É o Deus referido no vs. 30 com quem Jacó lutou, apresentando-Se-lhe como um varão.
J) Miguel, o “anjo de Jeová”: Zac. 3:2-T.N.M., cf. Judas 9.
Obs.: A “Sociedade” sempre reconheceu que Miguel é Cristo. Ver Cumprir-se-á Então, pág. 306 (§ 25).

L) CONCLUSÃO: Este “anjo de Jeová” não é outro senão Aquele que Se fez Filho do homem, o único mediador entre Deus e os homens. Não obstante, a Bíblia O identifica claramente como o próprio Jeová (comparar Judas 9 com Zacarias 3:1, 2 e Gên. 22:15, 16).


IV - Jesus é Jeová

1. Jeová, o Salvador:

A) Esclarece o Seja Deus Verdadeiro: “O nome Jesus . . . é apenas a forma abreviada do nome hebraico Je-hoshua, o qual significa Jeová é o Salvador”. -- Op. Cit., pág. 29.
B) Comparem-se os seguintes textos (usar T.N.M. para o Velho Testamento):
a) João Batista, o precursor de Jeová: Isa. 40:3 com Mat. 3:3 e Luc. 1:76.
b) A pedra de tropeço que esmaga: Isa. 8:13-15 com Luc. 20:17, 18.
c) “O primeiro e o último”: Isa. 44:6 e 48:12, com Apoc. 1:17, 18 e 2:8.
d) Jeová virá trazendo o Seu galardão: Isa. 40:10 com Apoc. 22:6, 7 e 12.
e) Todo joelho se dobrará ante o Juiz: Isa. 45:21, 23 com Rom. 14:10-12; II Cor. 5:10; Filip. 2:10, 11.
Obs.: O capítulo 45 de Isaías refere-se à pessoa de Cristo, pois a descrição dEle no Novo Testamento corresponde à que o capítulo de Isaías apresenta: comparar Isa. 45:7, 12, 18, 21 e 22 com João 1:3; Col. 1:16, 17 e Atos 4:12.
f) Olharão a Jeová “a quem traspassaram”: Zac. 12:4 e 10, com João 19:37.
g) O preço (salário): 30 moedas de prata-Zac. 11:11-13, com Mat. 26:15 e 17:1-10.
h) “Jeová, justiça nossa”: Jer. 23:5, 6 com I Cor. 1:30, 31 e Jer. 99:23, 24.
i) Levou cativo o cativeiro: Sal. 68:17, 18 com Efés. 4:7-10.
Obs.: Paulo claramente aplica tais palavras a Cristo. Segundo a T.N.M., “o próprio Jeová chegou de Sinai ao lugar santo” (Sal. 68:17b). Conforme Atos 7:38, no Sinai esteve o “anjo” que, como visto no Subt. anterior, refere-se a Cristo.
j) O Alfa e o Ômega: Apoc. 1:8 com Apoc. 22:11, 13, 16.


2. Identidade divina de Jesus:

A) Jesus tratado como Jeová: comparar Sal. 102:22 e 25-28 com Hebreus 1:10-12.
Obs.: Neste salmo, a referência a Jeová é óbvia (ver ainda 102:1). Heb. 1:8, 9 indica referir-se ao Filho.
B) O Jeová aguardado: Isa. 25: 8, 9.
Obs.: Quem é o aguardado, a não ser Jesus? Tito 2:13.
C) “Senhor meu e Deus meu”: João 20:28.
Obs.: A palavra “Senhor” deveria aqui ser Jeová, pela sistemática da T.N.M. No original é a mesma palavra que em Heb. 13:6 e Apoc. 4:11 foi traduzida por Jeová.
D) O poder de perdoar pecados: Luc. 7:47.
Obs.: a) Pecado-“transgressão da lei” de Deus (I João 3:4). Um pecador é alguém que se afastou de Deus e está sob condenação divina (Isa. 59:2; Rom. 3:23-26).
b) Só Deus poderia perdoar quem praticou ofensas contra Ele. Cristo, porém, dispõe dessa autoridade porque nEle habita corporalmente “toda a plenitude da Divindade”: II Cor. 5:18, 19; Luc. 7:48, 49; Col. 2:9.
E) Estêvão orou a Cristo para que recebesse o seu espirito. E a Bíblia diz que “o espírito volta para Deus que o deu” (Ecles. 12:7).
Obs.: Em João 14:14 o original grego reza: “Se alguma coisa de Mim pedirdes, no Meu nome, Eu o farei”. Orar a Jesus é perfeitamente aceitável. A última oração da Bíblia é a Ele dirigida: Apoc. 22:20.
F) “Eu sou”: João 8:58.
Obs.: a) Jesus defendeu Sua pré-existência aplicando-Se a mesma expressão referente a Jeová no Velho Testamento: Comparar Êxo. 3:14 com João 8:58 (Almeida).
b) O resultado dessa Sua declaração foi que os judeus tentaram apedrejá-Lo porque entenderam bem o que Ele quis dizer com aquela expressão (ver vs. 59).
c) A Torre de Vigia busca contornar essa clara evidência da divindade de Jesus Cristo, traduzindo ego eimi (“eu sou”) de João 8:58 por “eu tenho sido”, o que não está correto segundo os originais gregos. Buscam evitar o cotejo desses dizeres com o “Eu sou” de Êxo. 3:14.
d) Em João 5:18 lemos que Jesus não só violava o sábado, como Se fazia igual a Deus. Pela estreiteza da religião hebraica pós-exílica, de rígido monoteísmo e rígidas regras legais quanto ao sábado, eles consideravam violação do sábado o curar nesse dia, e uma blasfêmia Cristo igualar-Se a Deus. Mas Ele realmente não violava o mandamento do sábado da lei divina, corretamente interpretada, e sim o estabelecido pela tradição deles. Tampouco blasfemava fazendo-Se igual a Deus, embora assim interpretassem os ultrazelosos judeus que O rejeitavam como o prometido Messias.
e) Embora traduzam João 8:58 como “eu tenho sido”, outros textos em que a expressão ego eimi aparece são traduzidas corretamente como “eu sou” na T.N.M.: João 10:7, 9, 11, 14, etc.
f) Na Kingdom Interlinear Translation [Tradução Interlinear do Reino, que tem o texto grego reproduzido com tradução literal, palavra por palavra, sob o mesmo], editado pela Torre de Vigia, a tradução aparece corretamente “eu sou” junto à transcrição do grego. Contudo, ao lado, no texto em inglês corrido, a tradução é diferente: “eu tenho sido”. Por que tal incoerência?
g) A Versão LXX (Setuaginta, do hebraico para o grego), traz várias passagens em que Deus fala “Eu sou” são traduzidas para ego eimi, como em Gên. 17:1; Sal. 35:3; Isa. 43:10-13, etc.
G) O único bom: Marcos 10:18.
Obs.: a) NEle nada havia de mau ou errado: João 8:46; I Pedro 2:21, 22.
b) Era o “Bom Pastor”: João 10:11, 14.
c) Aceitava o título de Deus como Seu, legitimamente: João 20:28; Heb. 1:8 e 10; João 1:1.
H) Somos testemunhas de Jesus agora: comp. Isa. 43:10 com Atos 1:8; 13:21; 9:5, 15.
Obs.: No passado, Deus buscava a salvação de Seu povo para, por meio dele, salvar o mundo (Isa. 45:22, cf. João 12:32). Cristo cumpriu exatamente tal papel, pois era “Emanuel-Deus conosco”. Assim, devemos ser agora Suas testemunhas perante o mundo.
I) Melquisedeque comparado a Cristo: Heb. 7:3.
Obs.: Desse personagem é dito que não teve “princípio de dias”. Assim, Cristo é “Pai da eternidade” (Isa. 9:6).
J) Todos os deuses e anjos recebem ordem de adorar a Jesus: Sal. 97:6, 7, cf. Mat. 4:10; Heb. 1:6; Apoc. 5:8, 13, 14; Filip. 2:10, 11; Luc. 24:52.
Obs.: a) Censurando os judeus Jesus disse que se seus juízes pecadores e falíveis eram chamados deuses, com maior razão Ele, totalmente isento de pecado, poderia reivindicar ser o Filho de Deus: João 10:34-38.
b) Os judeus que eram “deuses” (João 10:34, 35) não poderiam receber idêntico tratamento. Portanto, não podem ser comparados com Cristo, “o Deus unigênito que está no seio do Pai”. Ele era um com o Pai, pois disse: “O Pai está em Mim e Eu Nele”. João 10:30, 31, 33 e 38.-EU E O PAI SOMOS UM.
c) Alegar que se deve interpretar João 10:30, “Eu e o Pai somos um”, à luz de João 17:22, 23 (os discípulos serem um, como Cristo e o Pai são um) não faz sentido. São episódios diferentes, e as palavras de Cristo em cada caso têm finalidades e efeito diferentes. Basta examinar os respectivos contextos. Cristo é um com o Pai em essência (João 10:30) e também em intenções, propósitos, etc. (João 17:22, 23). Os discípulos não podem ser um em essência, mas serão um em propósitos, intenções como o Pai e o Filho o são.
d) A reação dos judeus ao Jesus declarar-Se um com o Pai é significativa (v. 31). Foi semelhante à reação deles quando pronunciou o “Eu sou” (cf. este § no tópico E, acima).

3. Profecias Messiânicas:

A) Emanuel, Deus conosco: Mat. 1:23.

B) “Deus forte” ou “poderoso”: Isa. 9:6, cf. Isa. 10:21, onde Jeová é também chamado de “Deus forte” (ver T.N.M.). Ver ainda Jer. 32:18.
Obs.: a) Jeová é o “Deus forte”: Apoc. 18:8, T.N.M.
b) Se o “Deus poderoso” (Isa. 9:6) é outro, não Jeová, isso entraria em contradição com Isa. 43:10b.

C) O que salva o povo: Comparar Isa. 43:11 com Mat. 1:21.
Obs.: Ele, o Deus conosco, o único “Deus Poderoso” que é Jeová dos exércitos salvará o Seu povo dos seus pecados. Ele, Jesus, é o Jeová salvador.

D) “Pai da Eternidade”: Isa. 9:6.
Obs.: Sendo “Pai da eternidade”, esta não pode ser maior do que Ele, seu pai.

E) A vitória sobre os inimigos: Sal. 110:1-6 (ver T.N.M.).
Obs.: a) Se o Senhor está à direita de Jeová, então Jeová estará à esquerda do Senhor. Contudo, o v. 5 diz que “o próprio Jeová, à tua direita . . .” (T.N.M.) o que implica em que o que está à direita (o Senhor) também Se chama Jeová (ver Subt. III, D).
b) O que despedaça os inimigos e executa julgamento entre as nações, segundo o Novo Testamento, é o próprio Cristo: Apoc. 19:11-21; II Cor. 5:10.

V - A Deidade do Espírito Santo

1. Características e qualidades que indicam personalidade:

A) O Espírito é volitivo, tem querer e determinação: Rom. 8:27.

B) É agente (parakletos), ou seja, consolador, advogado, instrutor, guia, amparador, representante: João 14:16, 26; 15:26; 16:7.
Obs.: Cristo é designado pela mesma palavra parakletos em I João 2:1. Somente duas pessoas poderiam ter idêntica atribuição. Como comparar assim uma pessoa com uma mera “força ativa” ?

C) É tratado por pronome pessoal: João 16:14; Efés. 1:14.

D) Seu nome é citado entre outras pessoas: Atos 11:28; Mat. 28:19; II Cor. 13:13.

E) É um outro Consolador, isto é, além de Cristo que também o era: João 14:16.
Obs.: Em grego há duas palavras que são traduzidas por outro: allós (outro de mesma qualidade) e heterós (outro de natureza diferente, e mesmo contrária [como se dá com o termo “ (heterogêneo” (]). Em João 14:16, o grego traz allós.

F) Tem conhecimento, sabe as coisas divinas: I Cor. 2:11.
Obs.: Nada inferior ao próprio Deus poderia penetrar-Lhe o íntimo.

G) Ensina: Luc. 12:12; João 14:26.

H) Convence: João 16:8; Gên. 6:3.

I) Perscruta: I Cor. 2:10, 11.

J) Pode impedir: Atos 16:6, 7.

L) Concede, permite: Atos 2:4.

M) Administra, distribui: I Cor. 12:11.

N) Fala: Atos 10:19; 13:2; João 16:13; Mat. 10:18-20.

O) Toma decisões: I Cor. 12:11.

P) Guia: João 16:13; Gál. 5:18.

Q) Anuncia: João 16:14, 15.

R) É entristecido: Efés. 4:30.

S) Intercede: Rom. 8:26.
Obs.: Jesus “também intercede”, assim como o Espírito. Só uma pessoa seria comparada a outra.

T) Chama, procura: Apoc. 22:17; I Cor. 2:10.

U) É resistido e tentado: Atos 7:51; 5:9.

V) Agrada-se: Atos 15:28.

X) Comissiona: Atos 13:2; 20:28.

Z) Pode ser difamado e blasfemado: Mat. 12:31, 32.


2. Prerrogativas divinas do Espírito Santo:

A) É eterno, como Deus: Heb. 9:14.

B) É onipresente, como Deus: Sal. 139:7-10.

C) É onisciente, como Deus: I Cor. 2:10, 11.

D) É criador, como Deus: Jó 33:4; Sal. 104:30.

E) É Senhor (Jeová-T.N.M.), como Deus: II Cor. 3:17, 18.

F) É Recriador, como Deus: João 3:6; I João 5:4.

G) É também Jeová: comparar Jer. 31:33, 34 com Heb. 10:15, 16.
3. Presente, como entidade distinta, no batismo de Cristo: Mat. 3:16, 17.

A) Não poderia, uma mera influência, descer em forma corpórea.

B) Se o Espírito Santo é apenas a força ativa de Deus, então João 17:39 significaria em última análise, que Deus não tinha força ativa na Terra antes da época cristã.


VI - Textos Irrefutáveis Que Comprovam a Trindade

1. A visão de Isaías:

A) Adonai, Jeová, “Santo, Santo, Santo” (Isa. 6:1-10).
Obs.: a) No v. 8 ocorre a forma plural, “quem há de ir por nós”? Dizer que Isaías estava ali tendo sua associação subentendida não é correto porque noutras ocasiões, quando não só o ser humano estava presente, mas até anjos, a forma permanece no singular: Gên. 18:21, 22.
b) A razão é que em Gênesis apenas um membro da Trindade está presente, enquanto na visão de Isaías aparecem os três, o que se atesta também pela tríplice expressão: “Santo, Santo, Santo” .

B) Jeová estava ali: A visão da glória divina implica logicamente a presença do próprio Jeová, que é especificamente mencionado no v. 1.

C) Jesus estava ali: João 12:36-41 revela que “Isaías disse isto quando viu a glória dEle (a glória de Jesus, conforme o contexto)” .

D) O Espírito Santo estava ali: Quem o afirma é o apóstolo Paulo, falando inspiradamente em Atos 28:25-27.

E) CONCLUSÃO: Uma cuidadosa e atenta comparação de Isa. 6:1-10; João 12:36-41 e Atos 28:25-27 lança luz sobre a doutrina da Trindade e representa prova inescapável em favor dessa doutrina, mesmo quando se utiliza a T.N.M., preparada com a intenção de negá-la.

2. O “Shema” e a “Unidade Composta” :

A) A tripersonalidade divina não implica em triteísmo, mas monoteísmo. Se 1 + 1 + 1 = 3, também 1 x 1 x 1 = 1 (ver este Est., Subt. III, 1ª).
Obs.: Deut. 6:4, conhecido como Shema: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor”.

B) Comentário erudito de um teólogo abalizado: “No texto citado [Deut. 6:4], a palavra ‘único’, ou melhor, ‘um’, é echod, e NÃO INDICA uma ‘unidade absoluta’ em muitas passagens através do Velho Testamento, e muitas vezes indica a ‘unidade composta’, e isto constitui antes um argumento em favor da Trindade da Divindade (Jeová). Por exemplo, em Gên. 2:24 está: ‘deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne’. No hebraico está bosor ECHOD. Por certo que isto não significa que no casamento os esposos se tornam uma pessoa, mas que se tornam um na unidade de sua substância e, aos olhos de Deus, são considerados uma pessoa. Notemos bem que isto é verdadeira unidade, contudo não uma ‘unidade solitária’, mas uma ‘unidade composta’. Citemos outro exemplo. Os doze espias que Moisés enviara a Canaã, voltaram trazendo um enorme cacho de uvas (hebr. eschol ECHOD). Núm. 13:23. Ora, desde que haveria centenas de grãos de uva nesta única haste, por certo não se tratava de uma unidade solitária ou absoluta, contudo a palavra echod é aí empregada para descrever o cacho. É conclusivo que as uvas eram consideradas uma no sentido de serem da mesma origem, o que prova tratar-se de uma unidade composta”--A. B. Christianini, Radiografia do Jeovismo, 1ª edição, pág. 189.

C) A afirmação de que os que crêem na Trindade adotam a idéia de que há três pessoas unidas em uma só, com um corpo e três cabeças, etc., é, pois, falsa e demonstra o desconhecimento do verdadeiro ensino a respeito da Divindade, conforme sustentado pelos cristãos em geral.
D) Concluindo, citamos o autor Sabatini Lalli: “As Santas Escrituras constituem a Revelação de Deus. Não nos é possível conhecer TUDO a respeito dessa Reveleção. Negar certos aspectos dessa Revelação divina, apenas porque não conseguimos compreender-lhe completa e totalmente o sentido,-como fazem os ‘Testemunhas de Jeová’ que querem explicar tudo-revelaria, de nossa parte, a mais profunda e crassa ignorância, que temos de nossa própria imitação!”


VII - Passagens-Chave Deturpadas na “Tradução do Novo Mundo”

1. João 8:58 (ver Subt, IV § 2, E).

2. João 1:1:

A) Na expressão “e o verbo era Deus” a palavra “Deus” (aparece no original sem o artigo. Isso dá margem às “testemunhas” (pretenderem que deve ser entendido como “um deus” ou “deus”, grafando a palavra minúscula para contrastar o Verbo (deus) com Jeová (Deus).
Obs.: a) Contudo, em João 1:19 ambas as expressões “Deus” vêm sem o artigo, e a T.N.M. traduz corretamente que “ninguém jamais viu a Deus” , e não “a um deus” ou “a deus”.
b) Se prevalecer a regra do artigo (ou seja, aparecendo o artigo antes--hô théos--refere-se a Jeová; sem o artigo é um deus, Jesus), então em Mat. 1:23 não há saída para os negadores da divindade de Jesus, pois em “Emanuel, Deus conosco” a palavra “Deus” (é antecedida pelo respectivo artigo grego hô. O mesmo se dá em João 20:28, onde Deus aparece com artigo.
c) Os mais competentes gramáticos gregos explicam que a palavra grega théos vem sem o artigo porque no grego, na posição em que ela aparece, este pode ser dispensado. “O Verbo era Deus” indica que “Deus” é um qualificativo de “Verbo” que “era [tinha a qualidade de] Deus”.
d) O livro das “testemunhas”, Revelação-Seu Grandioso Clímax Está Próximo dá uma explicação esfarrapada sobre Apoc. 1:17 (Jesus, o Alfa e o Ômega) [pág. 27-rodapé] e simplesmente não comenta Apoc. 22:13, que se aplica a Jeová, com idêntica linguagem no grego-HO PROTOS KAI HO ESCHATOS = O PRIMEIRO E O ÚLTIMO. Tem o artigo definido nos três casos, sem qualquer distinção.

B) Na defesa de suas teses falsas, as “testemunhas” (chegam a valer-se do condenável recurso da elipse (citação propositadamente incompleta, dando sentido alheio às intenções do autor, conforme denunciado por A. B. Christianini, em Radiografia do Jeovismo, pág. 37 (2ª edição) (comparar com Est nº 4, Subt III): “Num dos muitos apêndices da Tradução Novo Mundo, em inglês, citam uma reconhecida autoridade no Grego, o Dr. Robertson, mas nisto revelam falta de lisura. Na página 776 do Novo Testamento em exame, citando palavras do Dr. Robertson, ‘entre antigos escritores O THEOS era empregado para designar a religião absoluta, distinguindo-a dos deuses mitológicos’, deixam propositadamente de citar a sentença seguinte em que o Dr. Robertson diz: ‘No Novo Testamento, contudo, embora tenhamos PROS TON THEON (João 1:1, 2) é muitíssimo mais comum encontrarmos simplesmente THEOS, especialmente nas Epístolas’. E isto destrói todo o castelo de cartas construído sobre a omissão do artigo! Mais ainda: indica falta de honestidade mental. Porque o que o erudito Dr. Robertson quis dizer é que os escritores do Novo Testamento não empregam freqüentemente o artigo com Theos e mesmo assim o sentido é perfeitamente claro no contexto, ou seja, que significa o Único Deus Verdadeiro”.
Obs.: Ao que parece, a comissão de tradutores das Escrituras da “Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados”, que preparou tais comentários, não levou muito em consideração o que recomenda sua própria publicação Qualificados Para Ser Ministros, pág. 183: “Tende muito cuidado de serdes acurados em todas as declarações que fazeis. Usai honestamente a evidência. Em citações, não torçais o significado do escritor ou orador, nem useis somente citações parciais. a fim de dar uma idéia diferente da que a pessoa pretendia”.

3. Filipenses 2:6-9:

A) Cristo não renuncia a ser Deus. Simplesmente toma a forma humilhante de servo por ocasião da Encarnação.
Obs.: Ele acrescentou Sua natureza divina à humana, combinando-as numa só personalidade. Daí ser tanto “Filho do homem” como “Filho de Deus” no Novo Testamento.

B) A passagem deve ser entendida à luz de seu contexto.
Obs.: a) Recomendações de Paulo aos crentes: sentir o mesmo (v. 2); considerar os outros superiores (v. 3) = humildade voluntária a exemplo da de Cristo.
b) Contudo, os crentes assim se humilhando e considerando os demais por superiores continuam tendo idêntica natureza, iguais ainda quanto ao ser.
c) Na experiência do Verbo, a comparação de Paulo referida acima não faria sentido, porque se Ele fosse inferior a Deus, automaticamente já O estaria considerando superior; não teria que humilhar-Se.
d) Sendo Deus, fez-Se servo (mantendo, porém, a natureza divina).
e) Sendo homem, humilhou-se por tornar-se sujeito (mas prosseguindo na forma de homem durante a submissão e obediência).
f) Sofreu a morte mais humilhante, de cruz-que não deixa de representar uma morte de idênticos efeitos de qualquer outro tipo de morte mais gloriosa.

C) Palavra-Chave: Harpagmos (“usurpação” ).
Obs.: a) Diz o The Analytical Greek Lexicon, muito citado em obras da “Sociedade”, que o sentido de tal palavra é “uma coisa retida com um ávido desejo, ou avidamente reivindicada e conspicuamente exercida”.
b) Outro livro citado e reconhecido como de valor pela “Sociedade”, o Thayer’s Greek English Lexicon of the New Testament assim explica Filip. 2:6: “(Cristo Jesus) quem embora (quando previamente Logos Asarkós [Verbo Desencarnado]) teve a forma (em que apareceu aos habitantes do Céu) de Deus (O Soberano, oposto a morfê doulou), todavia não julgou que essa igualdade com Deus devia ser zelosamente segurada ou retida”.-- Op. Cit., pág. 418, col. b.
c) W. C. Taylor, erudito helenista, explica: “‘Morphê’ significa forma, implicando caráter e natureza essenciais. Está em contraste com schêma que significa figura, semelhança exterior e efêmera. Morphê salienta a natureza divina e real humanidade de Jesus em Filip. 2:6, 7, e schêma salienta a fase passageira de Sua humilhação” .
d) No v. 6 o termo usado é morphê (em forma de Deus), enquanto o v. 7, ao falar em “forma de servo” , o termo que consta é schêma (pois se tratava apenas de uma aparência, uma vez que Ele, enquanto servo, tinha ainda a forma essencial (morphê) de Deus.

4. Tito 2:13; II Pedro 1:1:

A) Pela regra de Sharp, “Quando a conjunção kai [que corresponde ao nosso “e”] liga dois nomes do mesmo caso, se o artigo vem antes do primeiro nome e não é repetido antes do segundo nome, este último sempre se refere à mesma pessoa descrita no primeiro nome” .

B) Em ambos os versos acima, a T.N.M. desrespeitou a regra de Sharp, acrescentando “de” que não existe nos originais.
Obs.: Diante de tais deturpações, uma comparação de I João 5:20; Rom. 9:5; Heb. 1:8 da T.N.M. com as demais traduções mostra a falsidade dessa versão produzida pela “Sociedade” de encomenda para negar a Trindade.

5. Colossenses 1:15-17:

A) A T.N.M. traz palavras apócrifas [outras] repetidas vezes nestes versos (em edições anteriores da T.N.M. nem sequer aparecia entre colchetes, como se pode ver em Certificai-vos, ed. 1970, pág. 266).
Obs.: Contudo, em João 1:3, contraditoriamente, não acrescentaram “outras” antes de “coisas” , como foi feito em Colossenses (ver também Heb. 1:3).

B) Será que os “helenistas” da “Sociedade” não temem a condenação de Apoc. 22:18 e Prov. 30:5, 6?

6. Hebreus 1:8:

A) A T.N.M., buscando fugir à clara realidade da referência à divindade de Cristo neste verso, faz uma tradução ridícula, transformando o Criador em um “trono para sempre”.

B) Na Nova Terra estará o trono “de Deus e do Cordeiro” (Apoc. 22:1 e 3). Logo, Cristo terá um trono junto a Deus, o que é bem diferente de ter a Deus como o Seu trono.

7. Passagens em que se fala de adoração prestada a Jesus (transformada em mero “prestar homenagem”): Mat. 4:8; João 4:24; Apoc. 7:11 e 11: 15, 16.

A) O verbo grego proskuneo nesses textos tem o sentido de “adorar” , conforme é usado corretamente em edições mais antigas da T.N.M. nesses mesmos textos.

B) Contudo, o mesmo verbo proskuneo, quando aplicado a Cristo, tem seu sentido alterado na Bíblia jeovaísta para “prestar homenagem” : Mat. 2:2, 11; 8:2; 9:18; Mar. 5:6; 15:19; Luc., 24:52; João 9:38.
Obs.: Em Apoc. 5:13 e 14 a mesma honra, louvor e adoração atribuídos a Deus se dirige também ao Cordeiro.

C) Mas, incrível como seja, na T.N.M. proskuneo torna a ter o sentido de adorar com relação a um mero anjo, uma divindade pagã e o próprio Diabo!: Apoc. [Revelação] 22:8; Atos 19:27; Apoc. [Rev.] 13:4; Mat. 4:9; Luc. 4:7.

VIII - Refutando Objeções

1ª - Não existe lógica em crer que três “pessoas” formem uma. Qualquer um sabe que 1 + 1 + 1 = 3. A doutrina da Trindade não tem lógica nenhuma.

Resposta:

A) Quem disse que a lógica humana é o recurso a ser utilizado para compreender as coisas do Alto? A Bíblia diz que “o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las porque elas se discernem espiritualmente” . I Cor. 2:14.
B) Segundo as Escrituras, cada uma das pessoas tem os mesmos atributos de onisciência, onipotência e onipresença (ver Subts. anteriores). Logo, em lugar de somar 1 + 1 + 1 = 3, deve-se multiplicar 1 x 1 x 1, e o resultado ainda será 1.

2ª - A idéia trinitária procede de concepções pagãs. Egípcios, hindus e outros povos que viviam e ainda vivem na ignorância é que mantinham tal idéia.

Resposta:

A) Em nenhum povo pagão, antigo ou moderno, existe uma concepção da Divindade como exposta pelos cristãos: três pessoas co-eternas e co-iguais formando uma só Entidade Divina, com seus componentes agindo independentemente, mas numa unidade de intenções e substância.
Obs.: O que ocorre entre muitos povos pagãos é uma concepção de tríade, geralmente composta de um deus principal, sua esposa e o filho, o que é muito diferente da Trindade como entendida pelos cristãos.

B) A idéia das “testemunhas” , insinuando que um Deus principal e Todo-poderoso criou um Deus secundário (o Deus Poderoso), sendo este último inferior ao primeiro, é que se aproxima das concepções pagãs quanto a seus deuses de diferentes poderes.
Obs.: Em ilustrações de suas publicações, às vezes aparece uma divindade de cabeça múltipla como retratando a crença da Trindade, mas isso jamais refletirá as concepções cristãs do tema.

3ª - Em Apoc. 3:14 há a afirmação de que Cristo foi a primeira criatura de Deus e em Colossenses 1:15 é dito que Ele foi o “primogênito de toda a Criação”, logo, o primeiro a ser criado.

Resposta:

A) Em Apoc. 3:14, onde Cristo é referido como “o princípio da Criação de Deus” , deve-se analisar a questão textualmente: a palavra “princípio” nem sempre tem o sentido de “começo” , podendo ainda significar “lei que rege alguma coisa” , como qualquer bom dicionário demonstrará. Também pode significar “teoria” , “preceito” e termos análogos.
Obs.: A multiplicidade de sentidos para a palavra pode ser percebida com o uso de expressões tais como “princípios éticos” , “princípios de higiene” , etc.

B) No original grego, a palavra para “princípio” em Apoc. 3:14 (archê) é a raiz da palavra “autor” de Heb. 12:1. Portanto, pode-se entender perfeitamente que Cristo é o princípio, ou o autor da Criação de Deus. É o agente da Criação, como revelado em Col. 1:16; João 1:3, etc.
Obs.: Cristo, como agente da Criação, encerra em Si o princípio que traz à existência a vida, a partir do nada (ver João 1:14, “a vida estava nEle” ).

C) O fato de ser o “primogênito” não representa que foi criado em primeiro lugar. Ele também é o “primogênito entre os mortos” (Col. 1:18) não por ter sido o primeiro a ressurgir, pois antes dEle vários o fizeram (Lázaro, a filha de Jairo, o menino ressuscitado por Elias, etc.). É primogênito no sentido de ter a primazia sobre todas as coisas, conforme o próprio contexto indica: ver Col. 1:18.
Obs.: a) Manassés e Efraim-o mais novo passou a ser o primogênito, tendo primazia; Jacó e Esaú-- idem.
b) As palavras “arcebispo” e “arquiteto’’ têm prefixo derivado do grego archê, e o sentido claro é de terem primazia, o primeiro lugar, não o de serem primeiros em ordem cronológica.

4ª - A Bíblia nos informa que Cristo foi gerado (Sal. 2:7; cf. Atos 13:33). Qualquer dicionário indica que “gerar” tem o mesmo sentido de “criar” .

Resposta:

A) Não basta recorrer ao dicionário para entender o sentido dos termos bíblicos. No caso de primogênito, como vimos, o sentido bíblico é outro. Certos termos biblicos adquirem outras conotações de sentido, ou têm valor relativo numa representação simbólica.

B) No Salmo 2:7, de linguagem evidentemente poética, temos a palavra “gerar” , mas com que significado? Em que momento o Cristo foi gerado? A que “dia” referia-se Paulo ao falar em “hoje” (Atos 13:33)?
Obs.: a) Alguns comentaristas entendem que essa geração deu-se no momento da encarnação do Messias no ventre de Maria. Outros acham que foi quando da Ressurreição. Pensando nisso, Paulo cita as palavras de Davi, dizendo que Deus cumpriu a nosso respeito as Suas promessas, “ressuscitando a Jesus, como também está escrito no Salmo segundo” .
b) Em Heb. 5:5, onde se repete a referência do Salmo 2:7, isso se demonstra, pois Cristo foi glorificado por Deus ao ressurgir dos mortos-ver Filip. 2:9-11.

C) Pode-se objetar que o título “Filho de Deus” foi dado a Jesus antes de Sua ressurreição, e Ele mesmo o aplicou para Si (Mat. 16:15, 16; João 3:18). Isso parecia indicar que é ao momento de Sua encarnação, e particularmente à ocasião de Seu nascimento, que Jesus foi designado pela expressão “Filho de Deus” . O anjo que anunciou a Maria que ela conceberia e daria à luz o Salvador do mundo, indica que Ele seria chamado “Filho do Altíssimo” (Luc. 1:31, 32). E quando de Seu batismo, a voz ouvida do Céu O declarou também Filho de Deus (Mat. 3:17).
Obs.: Como, então, conciliar os dois pontos de vista-o de Paulo, que aplica o “hoje” do Salmo segundo à Ressurreição do Mestre, e as inequívocas declarações dos evangelhos que apontam à encarnação ou ao batismo como o tempo em que Cristo foi “gerado” Filho de Deus? Uma passagem de Paulo lança luz sobre isso, e nos permite harmonizar aquilo que parece contraditório: Rom. 1:4 diz que Ele foi “poderosamente demonstrado Filho de Deus, segundo o espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos”.

D) CONCLUSÃO: Jesus era Filho de Deus no ventre materno, e ainda por ocasião de Seu batismo e ministério. Contudo, em razão de Sua ressurreição dentre os mortos, esse título foi proclamado “poderosamente” diante do Universo. O fato de que o lugar de habitação dos mortos não pôde retê-Lo em seus laços provam Sua filiação divina.

5ª - Os textos de João 1:3 e Colos. 1:16 dizem que todas as coisas foram feitas “por intermédio” de Cristo, e não exatamente por Ele.

Resposta:

A) Se compararmos estas passagens com Isa. 44:24 e Sal. 33:8 e 9 veremos que Deus estava só ao criar todas as coisas, mas que tudo criou mediante Sua Palavra, da qual não poderia estar jamais desvinculado.
Obs.: Embora Deus haja, sozinho, criado tudo, Cristo é antes de todas as coisas e “estava no princípio com Deus” (ver Col. 1:17; João 1:2, cf. Gên. 1:16 e 3:22). Isso somente faz sentido à luz do entendimento da Trindade, não tendo por base a lógica humana.
B) Vivemos, nos movemos e existimos tanto em Deus como em Cristo: comparar Atos 17:28 com Col. 1:17.

6ª - Prov. 8:22, referindo-se à sabedoria de Deus, que é o Verbo de João 1:1, mostra que no princípio Deus a produziu.

Resposta:

A) Inúmeras versões bíblicas que não foram feitas com o intuito de contestar a divindade de Cristo falam que no princípio Deus “possuía” a Sabedoria.

B) Se Deus não dispunha de Sabedoria antes de formá-la, seria um Deus imperfeito, incapaz de criar um Universo tão perfeito. A Bíblia, porém, fala que Ele já possuía a Sabedoria (a segunda pessoa, o Verbo) antes de Suas obras mais antigas, pois “no princípio” o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” .
Obs.: Ressalte-se que a linguagem de Provérbios é poética, metafórica.

C) Se o Verbo (a Palavra) que era o instrumento de Deus para criar todas as coisas (Sal. 33:6, 9; Gên. 1:3, 6, 9, 11, etc.) inexistiu por algum tempo, teria Deus sido mudo antes de contar com Sua Palavra?
Obs.: Sem a Palavra, a Divindade não poderia ter trazido à luz o próprio Verbo, o que inutiliza a falsa idéia de que o Verbo foi criado.

D) A exemplo da Sabedoria e da Palavra, dispunha Deus, desde a eternidade, de Seu Espírito, ou seja, Sua mente, conforme demonstra Paulo em I Cor. 2:10, 11.
Obs.: Assim como o homem se conhece a si mesmo pelo seu espírito, o Espírito de Deus penetra-Lhe o íntimo do Ser, sendo parte integrante da Divindade. Nada inferior a Deus poderia saber todas as coisas de Deus e perscrutar-Lhe a intimidade.

7ª - Jesus declarou que “o Pai é maior do que Eu” , e disse que não sabia certas coisas que eram do exclusivo conhecimento do Pai (ver João 14:28; Mat. 24:36) .

Resposta:

A) Como Verbo encarnado, Aquele que seria “chamado Filho de Deus”, Cristo era subordinado ao Pai no propósito de cumprir cabalmente sobre a Terra a missão a que viera-sofrer a morte em lugar do homem.

B) “Corretamente entendida, a expressão ‘Meu Pai é maior do que Eu’, encerra uma alta significação, pois somente coisas da mesma ordem de magnitude ou homogêneas podem ser comparadas. Nenhum homem ou ser angelical jamais poderia dizer ‘Deus é maior do que Eu; porquanto os criados e os não-criados são de ordem diferente! . . . Somente Cristo, mesmo como servo, podia estabelecer comparação com o Pai”.--A. B. Christianini, Radiografia do Jeovismo, 2ª edição, pág. 167.
Obs.: a) Em Cristo, a Divindade e a natureza humana estavam fundidas, mas não confundidas. Ele podia falar de dois diferentes ângulos: como Deus Todo-poderoso e como ente humano. Daí Seu duplo título de “Filho de Deus” e “Filho do homem” .
b) Ninguém ousaria dizer “eu e Deus” , ou “eu e o Pai” quando referindo-se a Deus, pois somos humanos mortais. Diz-se normalmente “Deus e eu”, linguagem mais apropriada. Mas Jesus não titubeou em falar “Eu e Meu Pai’, pondo-Se em primeiro lugar. João 10:30.

8ª - A Bíblia assegura que Cristo nada podia fazer de Si mesmo, mas tudo quanto fazia estava em harmonia com a vontade de Seu Pai e que apenas cumpria aquilo que era segundo a Sua vontade (João 5:19, 30) .

Resposta:

A) O mesmo Jesus que declarou nada fazer de Si mesmo, também disse que tinha todo o poder no Céu e na Terra. Mat. 28:18. Jesus nada fazia de Si mesmo, não porque não podia, mas porque, para os propósitos do plano da salvação, não devia. A Sua comida era fazer a vontade dAquele que O enviou (João 4:34). Ele poderia ter escapado à cruel morte no Calvário, mas sendo que isso representaria a renúncia ao plano de salvação, preferiu submeter-Se à vontade soberana da Divindade: cf. Mat. 26:39.

B) O próprio contexto da passagem de João 5:19 indica que tudo quanto o Pai realiza, “o Filho o faz igualmente” , considerando-Se, portanto, tão poderoso quanto o Pai.

C) A expressão “Filho de Deus” (na concepção judaica equivalia a fazer-se igual a Deus (ver João 5:18). Diz uma autoridade em hebraico: “Os judeus, de acordo com o uso hebraico da palavra, tiveram razão ao compreender que a pretensão de Jesus em ser o ‘Filho de Deus’ era equivalente a afirmar que era igual a Deus, ou simplesmente Deus”.-- A Trindade, L. Boettner, pág. 65.


9ª - O “Espírito” não pode ser uma pessoa, pois a Bíblia fala em “derramar o ‘Espírito’”, “encher-se do ‘Espírito’” , etc. Como se poderia derramar uma pessoa ou encher-se dela?

Resposta:

A) O fato de o “Espírito” (ser derramado não serve como prova de que não seja uma personalidade, ou “pessoa” . O termo “pessoa” , empregado com referência à Divindade, denota a pobreza do vocabulário humano para referir-se às coisas do Alto, tendo, pois, mero valor comparativo (ver Subt. II, § 2).

B) Podemos indagar também: É Cristo uma pessoa, de personalidade própria? Admitirão as “testemunhas” que sim. Então, novamente perguntamos: como podemos “revestir-nos” de Cristo, segundo Paulo recomenda? Ora, seria possível revestir-nos de uma pessoa? Cristo não Se parece com nenhuma peça de tecido . . . (Gál. 3:27).

C) A própria Tradução Novo Mundo reproduz as palavras de Paulo ao dizer, “já estou sendo derramado” (2 Tim. 4:6). Ora, indiscutivelmente Paulo era uma pessoa. . .

D) Satanás, que é uma “pessoa” , uma personalidade, pode entrar noutra pessoa, como no caso de Judas: João 13:27.

E) CONCLUSÃO: Assim como podemos encher-nos do Espírito, podemos revestir-nos de Cristo, e também o Espírito Santo pode ser “derramado”, como a T.N.M. diz ter sido o apóstolo Paulo.

10ª - Antes de “Espírito” não há artigo no original grego. Isso prova que não se trata de uma pessoa, mas de uma mera força ativa de Deus (cf. I Cor. 5:3-5) .

Resposta:

A) A mania de exigir sempre a colocação de artigo para indicar tratar-se de uma pessoa, e não uma coisa, é absurda. Em Col. 2:2 Cristo é referido, e não há artigo antes da referência a Ele.
Obs.: O texto em grego reza: “Eis epignosin tou mysteriou tou theou, Christou”--pleno conhecimento de Deus, Cristo” .

B) A analogia com o “espírito” de Paulo em I Cor. 5:3-5 não tem validade, pois o apóstolo fala figuradamente.
Obs.: O seu “espírito” ou seja, seus pensamentos, sentimentos ou interesse pelo caso, que deviam ser levados em conta, uma vez que ele já tomara uma decisão-“já julguei como se estivesse presente” ([v. 3], seria lembrança dele, e não uma “força ativa” (do apóstolo, presente à reunião.

C) Em Atos 15:28, por outro lado, ao Espírito “pareceu bem” , na tomada da decisão durante o Concílio de Jerusalém. O v. 8 diz que Deus lhes dera o Espírito Santo, e com o Espírito presente à reunião é que chegaram a um consenso.
Obs.: No caso do “espírito” presente de Paulo (durante sua ausência física), os crentes apenas uniram a decisão deles à já tomada pelo apóstolo como se ele próprio estivesse na reunião que julgaria o caso, sendo que de antemão já conheciam sua opinião.

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Fonte: Constituição do Brasil

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Fonte: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Leis/L9610.htm

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